terça-feira, 31 de julho de 2007

Mais uma do CMI do Socialismo-Caviar.

Porque os Esquerdistas odeiam o Rocky Balboa

Em 1976, o Sylvester Stallone criou e atuou no clássico "Rocky", que ganhou prêmio de melhor filme.

"Rocky" simbolizou mais do que um mero pugilista simplório. O que seu filme celebrava era o triunfo do espírito humano e da iniciativa individual contra todas as condições adversas. E é justamente isso que enerva os Esquerdistas. Muitos deles não conseguem conter a raiva e o profundo desprezo pelo filme.

No "Rocky I", testemunhamos as tentativas e tribulações de Rocky Balboa, um boxeador de uma área pobre da Filadélfia. Primeiro, o vemos como um pugilista amador que luta por uns trocados e trabalha como cobrador para um agiota. No final, mesmo ele perdendo a luta final por uma margem mínima de pontuação, ele ainda consegue ser bem sucedido, como lutador e como ser humano.

O tema principal do filme não poderia ser mais claro: o indivíduo consegue ser bem sucedido não importam as condições - desde que ele se esforce com determinação e suor.

E é aqui que percebemos a primeira pista do porque ser difícil para um Esquerdista gostar desse tipo de filme. Esses ideólogos passaram suas vidas inteiras odiando os EUA e vendo esse país como uma ordem social injusta, politica e economicamente. Eles não conseguem se humanizar o suficiente para reconhecer as dimensões humanas desse filme. Isso seria uma traição à sua fé política.

Enquanto uma pessoa normal assiste o filme e se emociona com a simplicidade e o esforço do protagonista, os Esquerdistas reclamam da "estrutura de classe" ou outra palavrinha da moda Esquerdista qualquer. Eles odeiam o filme pelo que ele é e pelo que ele não é. É como ir a um show de comédia e reclamar que o comediante fica contando piada toda hora e que as pessoas estão rindo demais.

Deve ser uma tortura viver a vida como Esquerdista porque eles praticamente tentam negar todos os impulsos naturais o tempo inteiro e tentam suprimir esses impulsos nos outros.

Na verdade, as Esquerdas sempre viram o ser humano como uma entidade moldável a ser conformada segundo um padrão. Foi isso que Rousseau e Marx propuseram e o experimento Soviético tentou praticar. Não é mistério nenhum, portanto, que a mera menção do Rocky Balboa cause convulsões histéricas nos Esquerdistas.

Vejamos o tema homem-mulher que o filme retrata. Rocky representa um cara duro na queda e isso raramente é visto na cultura popular de hoje em dia. Por causa do politicamente correto, está havendo uma feminização da cultura. Os heróis proclamados pelo politicamente correto estão começando a parecer frutinhas e Rocky Balboa viola o código esquerdo-fascista que tira do homem o direito de ser macho.

As partes mais bonitas do filme são quando o Rocky conversa com a Adrian sobre a vida de um homem. Ele fala da necessidade de enfrentar os desafios, de sua vulnerabilidade e seus medos. Quantas vezes isso foi retratado na cultura popular recente ? Nunca mais ouvimos falar disso.

No âmago do sonho Esquerdista está a destruição dos gêneros, já que os papéis de homem e mulher são vistos como uma construção social opressiva. Portanto, não é de se admirar que, um cara musculoso, que tem que ser "macho" e entrar no ringue, enfureça tanto as Esquerdas. Segundo as feministas cooptadas pela Esquerda, a presença de um homem musculoso é um ataque às mulheres. A exibição de um personagem heróico, agressivo e determinado tem tudo a ver com ideologia política e com a noção de "masculinidade" sendo imposta aos homens para a desvantagem das mulheres - segundo o credo Esquerdo-Feminista.

É de se imaginar como será quando essa apregoada igualdade chegar. Homens vão entrar no ringue sem nenhum músculo, só com pelancas e banhas. Talvez, na verdadeira utopia, em vez de vestirem calções e tênis de boxe, os lutadores entrarão no ringue de tanguinhas e saltinhos altos. É claro que para esses Esquerdo-Feministas vai ser preferível que o boxe nem exista. E, provavelmente, que os homens não existam também.

Outro ponto intragável para os Esquerdistas é a maneira como Rocky e Adrian se amam. Rocky repete para Adrian que ele é um homem e tem que fazer o que um homem deve fazer. Adrian concorda, apesar de suas reservas, em apoiá-lo e ficar ao seu lado - porque ela é uma mulher. É uma relação muito amorosa, difícil de se ver hoje em dia.

Rocky tenta fazer com que ela se sinta como uma mulher - algo que ela tinha escondido dentro dela. Ela se escondia por trás de suas roupas e seus óculos. Há uma cena em que ele tira os óculos dela, rompendo os limites que continham sua feminilidade. E eles se beijam pela primeira vez. É nesse momento que vemos a sedução de uma mulher por um homem - esse ingrediente atemporal e glorioso da nossa condição humana.

Mas quando um Esquerdo-Feminista assiste isso, bem, eles ou elas odeiam esses temas. Eles querem acabar com essas realidades.

Além do aspecto de gênero, "Rocky" trangride a fé "progressista" na ausência de oportunidade econômica e social do capitalismo "opressivo". Rocky consegue uma chance de subir na vida. A Esquerda simplesmente odeia isso. Mas Stallone celebra o fato de que em um país capitalista, as pessoas têm chances e podem ser bem sucedidas em suas iniciativas. A chave é que Rocky atinge sua meta individualmente. É ele contra tudo. Assim vemos o triunfo do indivíduo e do espírito humano.

Para a Esquerda, os indivíduos devem ser apagados e o espírito humano simplesmente não existe. Para eles, Rocky é um filme ruim e opressivo que "perpetua a desigualdade" porque o protagonista atinge o sucesso individualmente. Para uma verdadeira "justiça social", eles dizem que a revolução deve ser feita por uma "vanguarda coletiva". Eles ficam agonizando o tempo todo sobre o porque de ninguém (isto é, os outros) compartilhar tudo. Eles negam que há realidades universais que nenhuma sociedade será capaz de mudar ou apagar.

A crítica Esquerdista clássica do filme "Rocky" é que ele retrata o desejo de superar as possibilidades limitadas que o Capitalismo impõe sobre as classes mais pobres. Esse desejo é individualista e, de acordo com eles, tende a reforçar o fundamento do sistema e legitimiza a ideologia capitalista por sugerir que aqueles que conseguem se elevar da classe operária são melhores, mais desenvolvidos individualmente do que seus colegas.

Em outras palavras, "Rocky" viola o credo Esquerdista de como a luta contra o Capitalismo deve ocorrer coletivamente, e não individualistamente.

Se um regime socialista conseguisse atingir seu objetivo, existiriam filmes como Rocky ? Certamente não, pois nenhum regime ia querer mostrar a ascensão de um ser humano. No lugar disso, os filmes mostrariam os operários trabalhando nas fábricas dia após dia. Chato demais.

Rocky vai ao ringue na noite anterior à da luta. Ele confronta o seu medo. Então ele volta para Adrian e diz saber que vai ser derrotado. Mas diz que quer ficar de pé até o décimo-quinto round. Seu sonho e sua esperança é apenas agüentar de pé ...

A maioria dos que já passaram por dificuldades na vida sabe o que é isso e entende. É difícil colocar em palavras, porque de certa maneira, isso é transcedente. Mas na luta pela vida contra todas as condições adversas, com todo o choro e o suor, muitas vezes a única coisa que queremos é terminar de pé. Tem a ver com orgulho, medo e coragem. E é aí que "Rocky" toca as pessoas.

E quando a luta com o Apolo Doutrinador acaba, a Adrian chega ao ringue e perde seu gorro. E Rocky, que acabou de lutar a maior luta de toda sua vida, que enfrentou seu medo, e com a cara toda quebrada, só faz perguntar "Cadê o seu chapéu ?"

Isso mostra a importância essencial da simplicidade e da afeição de um pelo outro. Rocky esquece de si mesmo porque sua batalha já terminou, e seu próximo passo é se importar com uma outra pessoa. Ele já fez o que tinha que fazer e a partir dali era hora de cuidar da Adrian. É como na vida: a pessoa tem que cuidar de si e, depois de se superar, doar de si para outro ser humano.

Não importa quantos experimentos de engenharia social sejam tentados, eles nunca mudarão o que o ser humano realmente é: imperfeito, lutando contra as condições contrárias, perdendo e ganhando, chorando e rindo, se protegendo e se arriscando. Isso diz muito mais do que o sonho canibalístico e mutilante do Socialismo. O personagem Rocky Balboa, com sua humanidade e coragem, nos lembra disso.

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