sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Crônica de uma vida liberal na rede estadual de ensino público.

Um amigo meu me enviou este tipo de coisa, comparando alunos com gralhas:

Primeiro video comportamental de uma gralha.

Segundo video comportamental de uma gralha.



Caso não tenham diferenciado, os vídeos são sobre as gralhas e a foto refere-se aos alunos.

Achei um tanto injusta a comparação. Afinal, gralhas não sabem escrever, o que deixa alunos em grande vantagem demonstrativa de intelecto. Prefiro compará-los pela capacidade lógica.

Quando eu fazia 2º grau noturno em escola pública, as provas de matemática costumavam vir assim:

"Em a²+2*b+c=x , onde a = 2, b = 4 e c = 5, calcule o valor de x"

NINGUÉM na classe, exceto eu, conseguia resolver esta questão 'dificílima'. Então, todos faziam um movimento de classe (denota e conotativamente) contra o professor, reclamando da dificuldade altíssima da prova. E o pior que ele fazia, apontava-me como bom exemplo: "Mas ELE consegue fazer a prova, ué." e no que respondiam "Mas ELE? ELE é inteligente DEMAIS! Nem é mesmo HUMANO! Nem mesmo faz outra coisa que ESTUDAR!" e coisas do tipo.

Sinceridade? Depois dessa, me candidatei a dar aulas de reforço de matemática aos sábados. NINGUÉM apareceu.
Se vocês queriam saber porque sou extremamente individualista e rejeito coisas como comunismo pra "ajudar todo mundo", esse é um dos motivos de experiência pessoal que me fez pensar assim. Desculpem, mas não quero mais saber de ajudar todo mundo, irrestritamente. Essa é a verdade.

1 comentários:

AtomicBlue disse...

Você vale um EUA.