sábado, 15 de dezembro de 2007

Taxi Driver in Calcutta

Mainardi obcecado por uma música de um brinquedo do filho dele, no seu último podcast: "Eu e meu filho obcecados por um Fusca". Ouça aqui: http://veja.abril.com.br/idade/podcasts/mainardi/

Creio que o mistério da música foi resolvido por um grande amigo meu, que a descobriu:
http://br.youtube.com/watch?v=q6r1GrApjiM

sábado, 20 de outubro de 2007

Melhor notícia do dia.

Deixei o emprego do armênio (sim, o mesmo do post anterior, não era só o primo, a família inteira vem do povo que foi dizimado pelos turcos-otomanos).
Paga muito mal e ainda reclama de tudo, dando diversos escândalos por causa disso.

Música para ser ouvida apropriadamente nesta ocasião: Killing an Arab, por The Cure.

sábado, 13 de outubro de 2007

Djavan faz música contra a carga tributária

Por essa eu não esperava. Nunca imaginei o Djavan com uma música assim.
Só soube disso agora, ando atarefado demais nestes 2 últimos meses pra acompanhar as notícias, infelizmente.

Fiquem com a letra da música abaixo:


Imposto - Djavan

IPVA, IPTU
CPMF forever
É tanto imposto
Que eu já nem sei!...
ISS, ICMS
PIS e COFINS, pra nada...
Integração Social, aonde?
Só se for no carnaval
Eles nem tchum
Mas tu paga tudo
São eles os senhores da vez
Tu é comum, eles têm fundo
Pra acumular, com o respaldo da lei
Essa gente não quer nada
É praga sem precedente
Gente que só sabe fazer
Por si, por si
Tudo até parece claro
À luz do dia
Mas claro que é escuso
Não pense que é só isso
Ainda tem a farra do I.R.
Dinheiro demais!
Imposto a mais, desvio a mais
E o benefício é um horror
Estradas, hospitais, escolas
Tsunami a céu aberto,
Não está certo.
Pra quem vai tanto dinheiro?
Vai pro homem que recolhe
O imposto
Pois o homem que recolhe
O imposto
É o impostor

Ninguém merece

Ninguém merece isso.

Esses dias, eu à procura de um novo emprego, não consegui uma vaga na Cyrela.
Aliás, falando em Cyrela, cabe um adendo corrigindo algo que Janer Cristaldo escreveu há meses atrás: Cristaldo, a Cyrela não perde negócios nos sábados por ser uma empresa de um judeu ortodoxo que não trabalha nos sábados. Ela TERCEIRIZA as vendas pra outros que operam aos sábados e à noite até. Sei bem disso porque eu dei suporte técnico a esse setor por 1 dia, conheci o local ao vivo e em cores.
Não é à toa que dizem que judeus sabem ser bons comerciantes.

Voltando ao assunto: não fui aprovado no emprego. Pena. Gostei muito da empresa, apesar da gerente de TI lá ser uma das pessoas mais repugnantes que já vi na vida. E não fui o único a achar isso, pelo que ouvi de 3 funcionários da empresa. E como era essa mesma gerente quem avaliava a minha entrevista...

Enfim, depois disso, consegui uma vaga de emprego em outro lugar. Ainda não conheci todos lá, mas vi que o primo do chefe tem descendência armênia, ou seja, árabe.
O filho do imbecil entope regularmente o PC da família com joguinhos muito além da capacidade do mesmo, um Duron 1.8GHz com 512MB RAM e uma Geforce MX. Por exemplo, vi instalado F.E.A.R. lá.
Mas o pior mesmo são os vírus que o imbecil enfiou lá. 16 vírus e spywares. Tive que remover todos. E ainda o PC volta regularmente, voltou 3 vezes esta semana, alegando apresentar travamento, sendo que o idiota diz estar apressado e ter de levar o PC logo, não dando tempo de testar corretamente e depois retornar alegando travamento.

Durante esta odisséia informática de reparação inútil, tão qual o dono do PC - que, relembrando, é de descendência árabe, e agora vocês entenderão porque eu mencionei este fato anteriormente - vi nos atalhos dos favoritos do IE VÁRIOS LINKS DE VIDEOS DE SUPOSTAS AÇÕES DO HEZBOLLAH ATRAVÉS DO YOUTUBE!

Ninguém merece esse tipo de coisa. Ninguém!

Hipocrisia privatizatória

Agora não tem como dissimular, é público para que todos saibam. Além de ser o mais corrupto, o PT é o partido mais hipócrita que já existiu no Brasil.

Afinal de contas, o PT é contra ou a favor de privatizações de rodovias públicas?

O PT votou contra a prorrogação da CPMF em 1999, e hoje a defende como um imposto contra as elites.

O PT criticou as metas de superávit do governo FHC, para aumentá-las no governo Lula.

O PT votou fechado contra a contribuição dos inativos, para depois tentar aprovar a mesmíssima medida no governo Lula.

O PT votou fechado contra a reforma da previdência, para depois aprofundá-la.

O PT criticou o Armínio Fraga por ser um nome do mercado, para depois manter o Henrique Meirelles, que também veio do sistema bancário, para a presidência do Banco Central.

O PT votou fechado contra a Lei de Responsabilidade Fiscal, para depois cobrar o seu cumprimento pelos Estados no governo Lula.

O PT criticou os leilões das bacias petrolíferas no governo FHC, para promover quase uma dezena no governo Lula.

Afinal, qual a ideologia do PT?

E os seus militantes, o que defendem? São a favor ou contra as privatizações de rodovias públicas?

domingo, 16 de setembro de 2007

Quer registrar um domínio .cu?

http://www.nic.cu/tarifas.php

350 a 600 US dólares anuais. Pena. Daria pra fazer ótimos URLs com isso.

J.P. Coutinho, de volta

E continua insuperável. Que bom que voltou das férias, eu já estava angustiado de esperar as novas colunas.

Lá da Falha de São Paulo, como de costume, é a única coisa que presta por lá:


JOÃO PEREIRA COUTINHO

Me engana que eu gosto

É impressão minha ou a alegria do Brasil vem embalada numa tristeza de quem ri para não chorar?

ESPANTOSO: A revista "Vanity Fair" já publicou Dorothy Parker ou Robert Benchley. Hoje publica A.A. Gill, jornalista que visitou o Brasil para escrever um texto que dá pena. Diz Gill, com erudita sofisticação, que existem dois povos no mundo. Os que gostam de seios e os que gostam de bundas. Os americanos gostam de seios. Grandes. Enormes. Os brasileiros preferem as bundas. O filósofo Gill gosta de brasileiros, ou seja, gosta de bundas. E oferece um ensaio onde está o supremo clichê sobre o Brasil: apesar do crime, das favelas, da corrupção política e do fosso miserável entre ricos e pobres, o Brasil é só alegria. O Brasil é só bundas.
Será? Uns meses atrás, em Lisboa, comentei o fato com uma atriz brasileira que conhece por dentro as manifestações de alegria que o Brasil oferece ao mundo. E perguntei: era impressão minha ou a alegria do Brasil vinha sempre embalada numa tristeza funda -a tristeza própria de quem ri para não chorar?
Ela gostou da pergunta e contou uma história a respeito: a história de como os cariocas transbordam de agrado para as câmeras durante o Carnaval, mas regressam à melancolia sincera quando as câmeras se apagam. Questão de segundos. Ela própria presenciara o fenômeno repetidas vezes numa única noite: o sorriso, o festejo automático, a vibração do corpo perante as lentes; e, quando as lentes se afastam, o desânimo progressivo, o desencanto e finalmente a solidão. A imagem é perfeita como comentário de outra imagem: a imagem que os brasileiros constroem de si próprios para iludir a realidade em volta.
É um problema de estima. De "auto-estima", a palavra fatal que acabou por substituir outra. "Auto-respeito." Não são a mesma coisa. Montaigne explica. A estima pressupõe o olhar dos outros sobre nós. O respeito pressupõe o olhar de nós sobre nós próprios. A auto-estima depende da opinião alheia. O auto-respeito depende da opinião pessoal: de aceitarmos o que somos sem a obrigação tirânica de sermos o que os outros esperam que sejamos. Para Montaigne, é o auto-respeito que permite uma felicidade serena, ou possível. A auto-estima, porque dependente de terceiros, é volátil como o vento. E gera uma insatisfação voraz que transforma qualquer ser humano num escravo.
Os brasileiros vivem para os outros, não para si próprios. E a constante preocupação com a imagem - uma imagem radiosa, perfeita e feliz- é apenas a expressão mais visível dessa escravidão: com menos rugas; mais seios; mais bunda; melhor nariz; e com a máscara jubilosa de quem passa pela vida a sambar, talvez a realidade seja sublimada, ou apagada. E talvez a tristeza não venha quando as câmeras se apagam.
Mas a tristeza vem quando as câmeras se apagam. Porque ela sempre esteve lá. E a realidade permanece intocada pelo som efusivo do pandeiro: crime, favelas, corrupção política, o fosso miserável entre ricos e pobres. E a obrigação pessoal, e crescente, e permanente, de sorrir para as câmeras. De sorrir para os outros.
Até quando, Brasil? Até quando negarás que não existe coisa mais triste do que a alegria do teu povo?

A Petrobrás é "do povo"

http://jogos.uol.com.br/ultnot/multi/2007/09/14/ult530u5359.jhtm

"Nas apresentações em São Paulo e Rio de Janeiro, quem toca é a Orquestra Petrobras Sinfônica"

Não é à toa que as privatizações são nocivas ao país, as estatais é que são boas pro povo brasileiro. A Petrobrás pertence ao povo brasileiro, e populariza a cultura da música para as massas mais pobres através de concertos a "preços populares":

Segue abaixo os "Preços populares do concerto":

São Paulo

16 de setembro, às 20h
Via Funchal (www.viafunchal.com.br)

Preços:

Platéia VIP - R$180
Platéia 1 - R$150
Platéia 2 - R$110
Platéia 3 - R$80
Platéia Lateral - R$50
Mezanino Central - R$100
Mezanino Lateral - R$100
Camarote - R$140

Rio de Janeiro

23 de setembro, às 19h30
Citibank Hall (www.citibankhall.com.br)

Preços:

Camarote - R$200
Mesa Especial - R$140
Mesa palco - R$160
Mesa Vip - R$200
Pista - R$80
Poltrona - R$140

Totalmente populares, qualquer assalariado pé-rapado pode assistir.
Agora, chega de sarcasmo por hoje. Privatizem logo essa desgraça de Petrobrás. Pra ontem.

E quanto do BNDES pela Lei Rouanet será que esse concerto tira?

sábado, 15 de setembro de 2007

Ah, se fosse o FHC...

http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u328658.shtml

"Não trabalhem demais, porque isso baiano não gosta"
(Nelson Jobim, ministro da Defesa)

Ah, se fosse o FHC ou algum de seus ministros da época que tivesse dito isso, com o PT da velha-guarda oposicionista e polemicista...

Mas como é o ministro do governo do PT, portanto "do povo", nada a criticar.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Ver o dia

"Um dia foi Hitler, e depois, a vez de Saddam. Eu creio que veremos o dia do presidente americano, que será julgado por atrocidade ocorrida no Iraque..."
(Aiatolá Khamenei, o líder supremo do Irã, num discurso na sexta-feira, pedindo punições a George W. Bush por mortes provocadas pela guerra.)

E quando "veremos o dia" dos mullahs do Irã?

Mais algumas citações de Khamenei, just for the fun of it:

- "When the American president visits countries in South America[...], the peoples there welcome him by burning the American flag...This means the shaking of the foundations of liberal democracy, of which the West, and above all America, claim to be the standard bearer....Day by day, the reputation of liberal democracy and of America - the vanguard of liberal democracy in the world - is diminished in the eyes of the world. At the same time, the reputation of Islamic Iran grows. The peoples understand that the Americans are lying, when they claim to be defending human rights."

- "A senior official in an important American political center, said: "Instead of bombs, send them miniskirts." He is right."

- "Yes, the young people go abroad, but they come back."

- "The purchase of any item which helps strengthen Zionism is not permissible."

- "...this cancerous tumor of a state [Israel] should be removed from the region."

- "the Islamic Republic has never threatened and will never threaten any country."

- "Palestinian refugees should return and Muslims, Christians and Jews could choose a government for themselves, excluding immigrant Jews."

Campo de Distorção da Realidade se dissipando

Apple dará US$ 100 a quem já comprou iPhone.

Parece que o Campo de Distorção da Realidade de Steve Jobs começa a enfraquecer.

Ou não, pois "O valor poderá ser gasto em qualquer loja física ou online da Apple."

Até que não é má idéia, apesar que eu, particularmente, não daria reembolso algum.

Hipocrisia tem limite? Ou não?

Como muitos já devem estar sabendo, Renan Calheiros, presidente do Senado, foi inocentado das acusações pelo mesmo Senado. Maiores detalhes sobre esta lástima política você pode ler por aí, eu recomendaria o Reinaldo Azevedo para isto.

Apesar de eu não estar tão decepcionado e revoltado como muitos por aí - afinal, caso Calheiros fosse deposto, outro tomaria o lugar dele, e provavelmente seria o Sarney (PMDB) ou Tião Vianna (PT), pelo que vários analistas políticos dizem - não creio que outro senador qualquer fosse melhor opção. Já imaginou um Senado liderado pelo Suplicy ou pelo Mercadante?

Mas não estou afirmando que "já que todos não prestam, que Calheiros fique". Só pelo papelão mostrado pelo senador draconiano em querer usar o Senado para criar uma CPI de investigação da Abril por causa das NOTÍCIAS da Veja é motivo mais que suficiente para prendê-lo, e o mínimo que se poderia esperar era a cassação. Por que não processar a Veja e a Abril pelas vias legais do Judiciário, como cabe a qualquer um que tenha ou não um mandato político e esperar o costumeiro prazo de anos de acordo com o mesmo Judiciário, ao invés de usar o poder para tal fim?
Sem mencionar as diversas maracutaias, notas frias, lobby, etc.
Mesmo que o Senado não se moralizasse após a queda de Renan, estes motivos eram mais que suficientes para retirá-lo do Congresso. Mas não foi o que aconteceu. Paciência. Mesmo porque, os processos contra ele continuarão.

Todavia, como se não bastasse tamanha cara-de-pau em usar o poder de forma tão vil e tão covarde em benefício próprio, ainda usa o site do Senado, custeado com dinheiro público, para alardear sua "vitória política". De lá:

Depois de inocentado no plenário do Senado Federal, o senador Renan Calheiros passou a receber milhares de mensagens de parabenizações, vindas de diversas partes do País. São mensagens de cidadãos, instituições públicas e privadas, organizações da sociedade civil e outros.
O volume de mensagens de felicitações é tão grande que a caixa de e-mail do senador não teve capacidade de receber todas. Vamos disponibilizar, diáriamente (sic), algumas mensagens, como uma forma de agradecimento, pelo apoio e força de todas as pessoas que defendem a justiça.
O Presidente Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal no Estado de Alagoas, foi um dos primeiros a cumprimentar Renan pela decisão do Plenário e encaminhou fax ao gabinete do senador, que transcrevemos abaixo.

Após essa introdução, vem uma carreata de mensagens de apoio transcritas no site. Se são reais ou não, isto não posso afirmar. Se fossem reais, eu diria que existem muitas pessoas desprovidas de raciocínio crítico e conhecimento da realidade. Se não fossem, eu diria que trata-se de uso impróprio de patrimônio público e manipulação da mídia pública. Escolha tua hipótese entre estas duas, pois outra não há.

O que é inegável neste caso, qualquer que seja a hipótese, é a tamanha cara-de-pau de um político. E isso não é o limite, existem piores. Haja hipocrisia!
Em todo caso, quem quiser mandar um recado ao senador sobre sua absolvição, eis aqui os telefones e e-mail:
(61) 3311-2261/2262
(61) 3311-1695
renan.calheiros@senador.gov.br

Depois desse mar-de-lama, só resta melhorar um pouco - bem pouco mesmo, quase nada - o nível deste post com uma foto vox-populi:


Gabeira dando um soco em Tião Vianna, soco este que até pareceu convincente. Pena que foi tudo encenação, pois logo voltaram a ser amicíssimos, desculparam-se e ainda por cima rolou até beijinho do Gabeira no Tião. É a velha política do "vale tudo no amor e na guerra".

Dado estatístico brasiliano do dia

"Desde a promulgação da Constituição de 1988, o governo federal já promoveu doze alterações constitucionais na área tributária - todas serviram para aumentar impostos. No início da década de 90, época da primeira modificação, os brasileiros entregavam ao governo 25 de cada 100 reais que produziam. Hoje, essa proporção subiu para 39 - e, se depender da disposição dos governantes, a mordida tende a crescer."

Mais sobre o assunto aqui, da Veja.

PS: essa última estatística eu já conhecia. Sério.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Cuidado: deputado trabalhando


O deputado catarinense Fernando Coruja, do PPS, lê livro sobre xadrez em sessão da comissão especial da Câmara que discute a prorrogação da CPMF. Mas pelo menos este sabe ler em inglês. Já é algum progresso no legislativo do Brasil-il-il.

Este que vos escreve apóia totalmente o hobby de Fernando Coruja, mas que seja praticado fora do plenário.

domingo, 9 de setembro de 2007

Angra



Me passaram este video. Achei bonzinho, gostei do remix metal melódico, mas não me ufano por isto.
Aliás, por que o clip foi filmado em um ferro-velho? Há alguma relação disso com a música ou com a letra? O que quiseram dizer com isso? Há nele alguma mensagem-subliminar-que-não-o-é-sem-deixar-de-ser?

Vociferações anti-semitas de ocasião

Tudo por causa de um livro best-seller.

Complemento do post abaixo



Filosofando sobre esta notícia do iPhone, entendo que os fanboys que idolatram tudo que a Apple faz não deveriam estar choramingando por aí. Muito pelo contrário, deveriam é sorrir por terem contribuído com a empresa que tanto amam em 200 dólares a mais por um aparelho que a própria Apple vende por 200 dólares a menos poucos meses depois do lançamento. Tenho certeza que Steve Jobs agradeceria pessoalmente a cada nerd viciado em gagdets da Apple e que venderia até a mãe por um desses no lançamento, sem considerar as filas e as histerias; pela colaboração dos 200 dólares a mais. No entanto, como isto é praticamente impossível, resta a carta de agradecimento dele. Agradecimento do modo pessoal do próprio Steve Jobs, de acordo com seu campo de distorção da realidade, é óbvio.

sábado, 8 de setembro de 2007

Vai, Apple-fanboy! Idolatre a Apple!

Lançado recentemente, o iPhone teve um corte de preço anunciado de 200 dólares esta semana.
Pelo que andei lendo, há muitos doadores de ânus (by Baú de Jogos) da empresa que choramingam pela decisão do seu grande e supremo líder Steve Jobs. Como se não bastassem os chiliques pela mudança dos processadores para Intel, agora choram por causa de um desconto.

É claro que o grande e supremo líder não poderia deixar seus maiores fãs, que fazem filas e compram tudo que a Apple lança no mesmo dia do lançamento, sem nenhuma explicação. Eis a carta de explicação, que faço questão de transcrevê-la aqui:

To all iPhone customers:

I have received hundreds of emails from iPhone customers who are upset about Apple dropping the price of iPhone by $200 two months after it went on sale. After reading every one of these emails, I have some observations and conclusions.

First, I am sure that we are making the correct decision to lower the price of the 8GB iPhone from $599 to $399, and that now is the right time to do it. iPhone is a breakthrough product, and we have the chance to 'go for it' this holiday season. iPhone is so far ahead of the competition, and now it will be affordable by even more customers. It benefits both Apple and every iPhone user to get as many new customers as possible in the iPhone 'tent'. We strongly believe the $399 price will help us do just that this holiday season.

Second, being in technology for 30+ years I can attest to the fact that the technology road is bumpy. There is always change and improvement, and there is always someone who bought a product before a particular cutoff date and misses the new price or the new operating system or the new whatever. This is life in the technology lane. If you always wait for the next price cut or to buy the new improved model, you'll never buy any technology product because there is always something better and less expensive on the horizon. The good news is that if you buy products from companies that support them well, like Apple tries to do, you will receive years of useful and satisfying service from them even as newer models are introduced.

Third, even though we are making the right decision to lower the price of iPhone, and even though the technology road is bumpy, we need to do a better job taking care of our early iPhone customers as we aggressively go after new ones with a lower price. Our early customers trusted us, and we must live up to that trust with our actions in moments like these.

Therefore, we have decided to offer every iPhone customer who purchased an iPhone from either Apple or AT&T, and who is not receiving a rebate or any other consideration, a $100 store credit towards the purchase of any product at an Apple Retail Store or the Apple Online Store. Details are still being worked out and will be posted on Apple's website next week. Stay tuned.

We want to do the right thing for our valued iPhone customers. We apologize for disappointing some of you, and we are doing our best to live up to your high expectations of Apple.

Steve Jobs
Apple CEO


Estes últimos 2 anos vêm sendo um ótimo período para rir de fanboys de marcas. A começar pelos da Sony, por causa do PS3, passando pelos fiascos do Xbox 360 da Microsoft e agora por causa dessa atitude da Apple, que superou ambas as anteriores juntas.

Estado laico?

A CNBB apóia a campanha do PT pela reestatização da Vale do Rio Doce. O lema é: “Isto não Vale: Queremos Participação no Destino da Nação”.
Desde quando a Igreja Católica voltou a tratar desse tipo de assunto? Se isto é Estado laico...

Curiosamente, a mesma CNBB não permitiu uma passeata do tal movimento "Cansei" (cujo nome reflete que os líderes estão cansados até de si mesmos, pois discordam dos manifestantes que os apóiam) na igreja da Praça da Sé, por considerar o movimento "político" e alegar que não se envolvem na política.

Tá certo...

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Bebendo cerveja pelo meio-ambiente

Agora nem mais é necessário andar nu em público, basta beber uma cerveja para afirmar sua "luta pelo meio-ambiente".
Tem até site de divulgação: http://www.whalesafebeer.com
E um comercial:




Mais uma dessas idéias lunáticas de eco-sensacionalistas sem critérios. Desta vez é do Sea Shepherd, que afunda navios pela 'causa'.

Acho que é uma boa idéia, ganhar dinheiro com néscios eco-ingênuos. Farei uma cerveja "cattle-free", para defender bovinos. Aqui no Brasil há muitos habitantes simpáticos à "causa", por motivos pessoais inclusive.