Dois fatos recém-descobertos esses dias: amigos meus - um amigo e "meio", mais especificamente - em trabalhos que ferem meus princípios liberais e me deixam em posição desconfortável.
Projeto Holy AvEnger - nem pra escrever corretamente o governo serve. PQP!
Marcelo Cassaro é o editor de uma revista em quadrinhos de mesmo nome, e sempre dizia que estava criando uma série em animação baseada nesta mesma revista. Agora, há o projeto desse filme financiado pelo governo federal, ou seja, por todo mundo, mesmo que não queira.
No caso, este é o tal "meio" amigo. O considero gente fina, converso pessoalmente com ele em algumas raras ocasiões, mas como todo mundo "famoso" no meio, duvido que ele se lembre do meu nome.
Então, não me preocupo o que ele venha a pensar do que estou revelando. Posso viver com isso.
Além do que, desconfio se o Cassaro saiba realmente o que se passa, do jeito que ele vive "no mundo da Lua", já que o responsável pela "captação de recursos" (i.e. roubo) indicado no site é um tal Wilfred Khoury. De acordo com o IMDB, é o filho de Walter Hugo Khouri, famoso por criar filmes como aquela pornochanchada pedófila com a Xuxa-antes-da-fama por exemplo.
O outro é um grande amigo meu de fato, e espero que ele entenda. Estou chateado por fazer isso, mas vou publicar mesmo assim:
Fabio Fonseca, você foi descoberto trabalhando pra empresa do filho do Lulla. Exatamente, meus caros leitores (todos os 2), aquela polêmica empresa que o Lullinha abriu "coincidentemente" em 2003, com capital inicial de 500 mil reais, e que tem como único anunciante a Telemar que detém 44% do capital administrado pelo governo.
Pra ninguém dizer que não sou justo: ontem entrei em contato com ele (depois de vários anos) depois de ter descoberto isso, e ele afirma que o site é uma produção independente do programa de TV e que o capital pra ele não vem da empresa do Lullinha.
Mas, vai saber. Mesmo que eu pudesse ver o balanço contábil, ficaria em dúvida. Falsificar balanço é coisa muito fácil.
Reconheço que ambos são possuidores de grande talento no que fazem, mas me chateia o fato de que precisem dispor esses talentos em atividades financiadas ilicitamente pelo estatossauro orçamentívoro.
terça-feira, 17 de janeiro de 2006
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