quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Mais piadas

Do Estadão:

"Mantega fala sobre impostos e arranca gargalhadas em evento

Ministro da Fazenda provoca risos ao afirmar que parte do lucro dos bancos do País voltará à sociedade"


A esquerda anda muito festiva. Assim eu vou acabar morrendo de tanto rir, nem precisam mandar a tropa de choque militante me ameaçar de morte como costumam fazer.
'Nuncantezneztipaiz' houveram tantos governantes piadistas.

Relaxa e goza.

Só pode ser piada

Boxeador fugir das responsabilidades só porque engordou é coisa de ficção.
Isso não existe na vida real. Só um trouxa pra acreditar nessa anedota do Fidel.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Comparisons

American: "we have george bush, stevie wonder, bob hope and johnny cash."

Brazilian: "we have lula da silva, no wonder, no hope and no cash."

Muito mais simples

Mais um dia, mais uma versão do Contmatic pra atualizar por causa do 'super-simples'.

'Nuncantezneztipaíz' um governo simplicou tanto a vida do pagador de taxas.

Na falta de assunto, Lulinha, o jogador corrupto.

Estive pensando em escrever algo sobre o assunto, visto que hoje não escrevi nada de novo, e ele sendo meu assunto preferido por eu também gostar de videogames. Não que eu seja um retardado como ele, dispensemos os ad hominem por hora. O assunto da pauta é a investigação dos crimes dele, que parecem já render algumas ações do MP.

Porém, Mainardi chegou na minha frente e o fez de forma muito mais brilhante. Confiram.

Apesar de eu não estar confiante que ele seja punido - afinal, é filho do 'hômi' - já é pelo menos alguma coisa. E com a tramitação do caso no judiciário, poderemos saber mais sobre os crimes dos larápios do erário.

Não será um 'game over' na corrupção, porém já demos um 'start play' a caminho de uma justiça mais digna e soberana. Agora eles são responsáveis pelos 'continues'. E nós também, através do voto.

E fica uma dúvida: como uma empresa tão pequena e incompetente, de capital inicial tão baixo, podem continuar funcionando mesmo dando prejuízo de milhões de reais ao ano?

Arquivo da CMI Social-Caviar

A liberdade de mercado não apenas derrota o comunismo como o digere e o regurgita

Empresa pretende criar parque jurássico do comunismo


Um Trabant!
Acima: Trabant, o carro prodígio produzido pelo comunismo.
A Massine Productions GmbH está planejando a construção de um parque temático, o "Ostalgie", que relembrará o estilo de vida precário existente sob o comunismo, derrotado há 13 anos.

Essa empresa de Berlim espera criar uma espécie de parque comunista jurássico de 10 mil metros quadrados da Alemanha Oriental, com inspeções alfandegárias por guardas de fronteira ríspidos que reviram os pertences das pessoas em busca de contrabando contra-revolucionário, notas de marco da época do comunismo e restaurantes com comida insossa.

Susanne Reich, porta-voz da empresa, diz que esperam investir milhões de euros no projeto, previsto para ser implementado ao sul de Berlim. "Nosso objetivo não é fazer piada com a Alemanha Oriental, isso é uma parte importante da história da Alemanha e o período precisa ser recriado da forma mais correta possível. Conversamos com várias agências de turismo na Europa e nos EUA e há interesse."

O comunismo está servindo para fazer crescer a indústria do entretenimento. As recordações da Alemanha Oriental já propiciam a venda de livros, músicas e filmes. Muitos turistas compram "relíquias" e souvenirs da época socialista, incluindo uniformes, bandeiras, e até o vinho Rotkäppchen, produzido por uma das últimas companhias que sobreviveram à transição para o capitalismo.

Muito conforto!
Acima: Como o Trabant é um carro espaçoso!
A atriz Katrina Suss, que participou do filme "Goodbye Lenin!", reconheceu que há 5 anos atrás, as memórias da ditadura comunista ainda eram muito dolorosas e que os jovens, por serem menos impressionados pela tragédia recente, adotaram a moda do "cafona comunista". Já prosperam as lojas especializadas nessa moda e estão abrindo filiais.

Rainer Karsten já abriu duas lojas em Berlim devotadas inteiramente à objetos de recordação da Alemanha Oriental, uma delas sediada no quartel-general do Partido do Socialismo Democrático. De acordo com Karsten, a freguesia procura produtos raros e autênticos, fabricados na época e por companhias que sobreviveram à Cortina de Ferro.

Rico Heinzig, um guia e operador turístico, confirma a demanda. Ele leva turistas para passeios de 90 minutos dentro de um Trabant, um dos carros produzidos pelo comunismo que tem a potência de um cortador de grama e é capaz de correr à velocidade assombrosa de 30 Km/h, além de soltar nuvens de fumaça. Dentro do carro, com os joelhos encostados no queixo, os turistas espremidos desfrutam da fumaça do escapamento e do cheiro de pneu queimado para lembrar como é viver sob o comunismo.

 Motor ecol�gico!
Acima: A sofisticada mecânica do Trabant que só o comunismo pode produzir.
Apesar do modismo, o entusiasmo pela época em que a Alemanha sofreu ocupação soviética não é muito profundo. Pesquisas apontam que menos de 10% dos alemães de Berlim Oriental genuinamente sentem falta do regime ditatorial, e a estimativa de saudosistas é irrisória entre alemães ocidentais.

A maioria dos residentes de Leipzig ou Dresden, por exemplo, considera que o modismo é apenas um folclore passageiro e a última coisa no mundo que eles desejariam seria a volta do monstro comunista. Os alemães estão apenas desfrutando de outro tipo de libertação - a liberdade que vem à medida que as memórias dolorosas se apagam.

O sharif não gosta de agitar a casbah



Da FOX News: Irã prende 230 jovens presentes em um concerto de rock 'satânico'.

Irã prende mais de 200 fãs de música em um concerto de rock underground ao qual um oficial denominou de encontro "satânico" e autoridades acusaram os jovens de quebrarem a lei islâmica. Uma testemunha declarou no domingo que a polícia invadiu o concerto quando ele acabava no final da quarta-feira perto da cidade de Karaj, a cerca de 50 quilômetros a oeste da capital (do país).

"A polícia prendeu os jovens que se encontraram pra ouvir música em um jardim privado", disse a testemunha, que pediu anonimato por medo de uma retaliação do governo.

As prisões aconteceram durante uma campanha de supressão de "comportamento imoral" no Irã, onde fazer festas diversas ou concertos sem permissão tem sido proibidos desde a revolução de 1979 que levou os cléricos muçulmanos xiitas de linha dura ao poder.

Ligações às autoridades não foram imediatamente respondidas no domingo. Mas o promotor público em Karaj, Ali Farhadi, disse no sábado que aproximadamente 230 pessoas foram presas durante o concerto.

"Muitos deles eram jovens ricos que não tinham conhecimento da natureza satânica do concerto", Farhadi declarou à TV estatal. "Uma cantora, que estava cantando, e algumas bandas de rock e rap estavam entre os presos."

Homens e mulheres dançavam juntos durante o concerto, e algumas das mulheres não vestiam as roupas modestas e o véu islâmico obrigatórios por lei, declararam repórteres.

Os organizadores do concerto não estavam disponíveis para comentar o assunto.


Mais sobre o título: Wikipedia: "Rock the Casbah" by The Clash.

A música foi inspirada pelo banimento do rock no Irã sob o governo do Aiatolá Khomeini. A música traz um relato fictício do banimento sendo desafiado pela população, que prossegue "agitando a casbah" ("rock the casbah"). O rei (sharif) ordena que caças bombardeiem quaisquer pessoas que violem o banimento. Os pilotos ignoram as ordens e tocam rock nos rádios de seus cockpits.

Capitalismo para crianças

Esta é uma fábula atribuída a Ronald Reagan, transmitida em um programa de rádio do mesmo antes dele ter sido eleito presidente. Não sei se nada disso é verdade. Se alguém tiver informações que confirmem a veracidade da história, eu peço que me informe. Porém, a fábula é muito boa da mesma forma, e a reproduzo aqui:

Uma galinha achou alguns grãos de trigo e disse a seus vizinhos:
"Se plantarmos este trigo, teremos pão para comer. Alguém quer me ajudar a plantá-lo?"
"Eu não", disse a vaca.
"Nem eu", emendou o pato.
"Eu também não", falou o porco.
"Eu muito menos", completou o bode.
"Então eu mesma planto", disse a galinha.
E assim o fez. O trigo cresceu alto e amadureceu em grãos dourados.

"Quem vai me ajudar a colher o trigo?", quis saber a galinha.
"Eu não", disse o pato.
"Não faz parte de minhas funções", disse o porco.
"Não depois de tantos anos de serviço", exclamou a vaca.
"Eu me arriscaria a perder o seguro-desemprego", disse o bode.
"Então eu mesma colho", falou a galinha, e colheu o trigo ela mesma.

Finalmente, chegou a hora de preparar o pão.
"Quem vai me ajudar a assar o pão?" indagou a galinha.
"Só se me pagarem hora extra", falou a vaca.
"Eu não posso por em risco meu auxílio-doença", emendou o pato.
"Eu fugi da escola e nunca aprendi a fazer pão", disse o porco.
"Caso só eu ajude, é discriminação", resmungou o bode
"Então eu mesma faço", exclamou a pequena galinha. Ela assou cinco pães, e pôs todos numa cesta para que os vizinhos pudessem ver.

De repente, todo mundo queria pão, e exigiu um pedaço.
Mas a galinha simplesmente disse: "Não! Eu vou comer os cinco pães sozinha".
"Lucros excessivos!", gritou a vaca.
"Sanguessuga capitalista!", exclamou o pato.
"Eu exijo direitos iguais!", bradou o bode.
O porco, esse só grunhiu.
Eles pintaram faixas e cartazes dizendo "Injustiça" e marcharam em protesto contra a galinha, gritando obscenidades.
Quando um agente do governo chegou, disse à galinhazinha: "Você não pode ser assim egoísta"
"Mas eu ganhei esse pão com meu próprio suor", defendeu-se a galinha.
"Exatamente", disse o funcionário do governo. "Essa é a beleza da livre empresa. Qualquer um aqui na fazenda pode ganhar o quanto quiser. Mas sob nossas modernas regulamentações governamentais, os trabalhadores mais produtivos têm que dividir o produto de seu trabalho com os que não fazem nada".
E todos viveram felizes para sempre, inclusive a pequena galinha, que sorriu e cacarejou:
"eu estou grata", "eu estou grata".
Mas os vizinhos sempre se perguntavam por que a galinha nunca mais fez um pão.

***

Essa fábula deveria ser distribuída e estudada em todas as escolas brasileiras.
Quem sabe assim, em uma ou duas gerações, sua mensagem central pudesse tomar o lugar de toda essa papagaiada pseudo-socialista que insiste em assombrar nosso país e condená-lo à eterna miséria.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Indagação do dia

Por que, para os esquerdistas, é amoral uma passeata anti-Lula mas é perfeitamente aceitável uma invasão à diretoria da USP? Qual o conceito de 'democracia' deles?

Não se faz uma omelete sem quebrar alguns esquerdistas

Do Kibeloco:

Nem todos os entediados (ou seriam sádicos?) jovens da elite carioca gostam de espancar prostitutas, travestis ou diaristas. Há aqueles que se divertem atirando ovos de suas milionárias sacadas em carros e pedestres.

Em tempo: o rapaz que aparece entrevistando todo o "núcleo" Boni é João Eduardo Brizola, neto do ex-governador do Rio de Janeiro.


O Kibe diz que eles são da "elite carioca" (social? cultural? econômica?). Eu digo, baseado no neto do Brizola e no tal elenco da Globo, que são é da nomenklatura cultural do status-quo esquerdista indigente intelectual que prolifera no país.

Obs: os videos no youtube foram censurados, mas dá pra encontrá-los por .

HQs do CMI Social-Caviar

Como são pequenas tiras, aí vão 3 de uma vez. Cliquem nos thumbnails e divirtam-se.

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Stallman: consoles de videogames são imorais

Do Floating Point:

Sabe aquele Xbox 360, Playstation 3 ou Wii que você joga ou está querendo jogar no futuro? Pois é, chapa; segundo Richard Stallman, o Michael Moore da informática, você nunca deve jogar em consoles de videogames.

No final de uma entrevista para o site Groklaw:

Groklaw: Uma última pergunta. Estamos vendo mais e mais equipamentos, e estou pensando especificamente em consoles de games - Eu sei que meus filhos têm um em casa - onde não há --

Stallman: Eu não teria. Você tem que aprender como dizer não para seus filhos.

Groklaw: É verdade, é verdade, eu não negaria. Agora, não há Software Livre nenhum para equipamentos como estes [Correção: Yellow Dog suporta alguns consoles].

Stallman: É por isso que não há nenhuma forma ética possível na qual você use um (console), e portanto você não deveria possuir um.

Groklaw: Certo, eu acho que vou levar as crianças para andar de bicicleta mais freqüentemente.

Stallman: Seria muito melhor para eles.


É curioso que Stallman pense assim, visto que me lembro de uma palestra dele em 2001 na prefeitura de SP (logicamente, paga com dinheiro do pagador de taxas: o povo) na qual quando foi perguntado sobre a possibilidade de ser criado um hardware open-source, havia respondido que não era possível algo assim pela dificuldade em distribuir o hardware a um custo muito baixo.
Sendo assim, seria considerável da parte dele não criticar a produção de software para consoles porque ela não funciona de forma 'livre'. Afinal, quem pagaria por suporte e know-how de jogos?

Em todo caso, nada impede que Stallman e seus xiitas se divirtam jogando Indrema. Exceto que não. O mercado é livre para que eles tentem de novo.

Stallman é um fanático que pode condenar o movimento open-source, e se a FSF não considerar urgentemente em retirar os fundamentalistas anti-mercado da organização, ela pode muito bem implodir e ser ignorada no futuro próximo. TANFL.
Ou talvez seja esse mesmo o objetivo da FSF, através da GPLv3. Nunca se sabe, com tantos programadores dementes como Stallman por aí, talvez seja esse mesmo o objetivo.

The book is on the table

Do Fernando Rodrigues

Aí vai uma nota de caráter vernacular.

A transcrição em inglês da caixa-preta de voz do Air bus acidentado contém a frase "it can´t", duas vezes.

A deputada Luciana Genro (PSOL-RS) traduziu por "eu não consigo". Está errado.

O certo é "não dá".

Aliás, este blog sabe, com 100% de segurança, que a frase, em português, é "não dá". Se o áudio aparecer algum dia, essa informação poderá ser comprovada.

Aliás, não dá para ter mais sessões degradantes como a de ontem da CPI do Apagão Aéreo. Interpretação das frases com o método stanislavskiano... ninguém merece. "Ó, meu Deus...".



Afinal, quem fala inglês é metido a besta, mesmo.

domingo, 5 de agosto de 2007

Coincidências

Por email:

Caro (a) Sr (a).:
Lembramos queOs Sete Inocentes será transmitido em Domingo 5 de Agosto às 20:15 horas Brasil, em nosso canal Do_Oeste.

Os Sete Inocentes

Sete famílias estão num ônibus a caminho do campo onde pretendem passar as férias. Mas, tão logo chegam, fica claro que esta não será uma viagem comum. Em troca de muito dinheiro, os pais pretendem vender os filhos para traficantes de órgãos.



Caro (a) Sr (a).:
Lembramos queO Código Da Vinci será transmitido em Domingo 5 de Agosto às 19:15 horas Brasil, em nosso canal Do_Leste.

O Código Da Vinci

Um assassinato no Louvre, pistas e códigos numa pintura de Leonardo Da Vinci levam o simbologista Robert Langdon e a criptógrafa da polícia Sophie Neveu a descobrir uma sociedade secreta que guarda um segredo de mais de 2.000 anos. Baseado no best-seller homônimo de Dan Brown, que fez um estrondoso sucesso.



Desta vez eu vou ver Os Sete Inocentes mesmo, dane-se O Código. Não quero nem saber se o filme é ruim. Chega de esperar um horário disponível!

U2, ou a Pior Banda do Mundo

Complementando o post anterior: quem gosta de U2 que é retardado mental ou surdo. Azevedo generalizou.

E hoje me contaram que U2 foi nomeada assim por causa de um avião militar da época da guerra fria. Fiquei surpreso, eu poderia jurar que era um acrônimo para 'Utterly Useless'.

sábado, 4 de agosto de 2007

Rock 'n Roll, Sour Soul

Reinaldo Azevedo, como sempre, despertando a ira de néscios rebeldes sem causa.
Agora são os fãs do U2 e do Los Hermanos que dão chiliques históricos só pelo simples fato do articulista nem sequer saber quem eram.

A humanidade ser tão idiota a ponto de julgar alguém pelo simples fato de conhecer ou não um cantor, uma banda ou qualquer porcaria pop atual deve ser um dos motivos pelo qual Paulo Francis afirmava que os historiadores do futuro ficarão surpresos ao descobrir que produzimos uma surpreendente quantidade de lixo pop.

Eu gosto de rock, assim como gosto de música eletrônica e música erudita. Gosto tanto de Queen quanto de Kraftwerk e Wagner. No entanto, nunca me senti 'ameaçado' e quis 'tirar satisfações' com quem critica meus gostos musicais, muito menos menosprezar alguém por não conhecer nenhuma dessas bandas. E se há tantas pesssoas assim que pensam o contrário, então elas de fato são débeis mentais. Ainda mais por seguirem o Bono e acharem que este é inteligente. Se fosse, não ficaria tentando angariar fundos pra países africanos ditatoriais e pros Hutus e Tutsis matarem-se.

Imagino o que o pessoalzinho "boa-praça" politicamente-correto do rock comentariam sobre Ted Nugent.

"I'll show you some security and I'll show you some peace: Nagasaki and Hiroshima. You fuck with us and we'll fucking melt you.
  • Vegans, Keep Out: It's Hunting Season by Danny Hakim, September 27, 2005, Tuesday[1]

Arquivo da CMI Social-Caviar

Apartamento de Marxistas é prova de que Marxismo Não Funciona

Rio de Janeiro, RJ - O apartamento imundo e desorganizado que é compartilhado por 3 membros de um núcleo marxista é uma evidência do porque a utopia econômico-social descrita nos textos de Karl Marx jamais funcionará.

"A história da sociedade é a história inexorável da luta de classes", disse Kiko, estudante de 23 anos, com os pés apoiados sobre a mesinha do café cheia de contas vencidas, tijelas sujas de comida e panfletos socialistas manchados de bebida. "O cenário está pronto para a luta final entre a burguesia e o proletariado, a verdadeira classe produtiva. Nós estamos bem conscientes disso."

Acima: Os Marxistas Kiko e João.
Acima: Os Marxistas Kiko e João.
Antes de se mudarem para dividir o mesmo apartamento no início de 2001, os companheiros Kiko, João e Marcos se sentaram no barzinho Arco-Íris da Lapa e debateram sobre como seria um sistema igualitário para a convivência harmoniosa no apartamento. Cada um teria tarefas, as quais teriam de ser executadas num determinado dia da semana. Um quadro de avisos na cozinha foi o lugar escolhido para colocar os anúncios e contabilizar o uso de bens comuns como o papel higiênico e a pasta de dente.

"Nós estamos criando um mundo melhor," disse João, colocando seu cigarro no cinzeiro que havia 6 dias não era esvaziado. "Foi como se tivéssemos desmantelando o aparato do sistema bem aqui na nossa casa."

Apesar do otimismo dos companheiros, seu sistema começou a falhar logo depois de começar. Para acertar as disputas, os companheiros faziam reuniões semanais: o Comitê dos Três.

"Eu disse que achei que era uma conversa mole porque eu aqui sou o único que cozinha aqui e ainda tenho os pratos para lavar também", disse Marcos, sem perceber o quanto o apartamento deles confirma a impraticabilidade do socialismo científico definido no Das Kapital. "Então decidimos que se eu cozinhar, alguém vai ter que lavar os pratos. E nós íamos nos revezar na limpeza do banheiro, mas o companheiro Kiko deixou de fazer a sua parte, então falamos para ele levar o lixo para fora. Mas ele agora tem aula na Terça de noite então ele mudou para passar o esfregão na cozinha."

Depois de semanas de reclamação de que ele era o único que sabia limpar decentemente, João começou a deixar de se esforçar, repetindo os problemas de produção experimentados na União Soviética e outros países da Cortina de Ferro.

Numa reunião do Comitê dos Três em sete de outubro, mais tarefas e um sistema de ponto foram acrescentados. Dois meses depois, no entanto, o quadro de tarefas já havia sido esquecido e a lista de compras estava quilométrica.

Acima:  Pratos sujos e textos marxistas empilhados na pia da cozinha.



Acima: Pratos sujos e textos marxistas empilhados na pia da cozinha.

Os companheiros tentaram implementar um sistema de compartilhamento de comida, com resultados similarmente precários. O sonho da distribuição igualitária dos bens rapidamente deu lugar para a má alocação, o ato de esconder comida e os furtos entre os companheiros.

"Eu comprei Amendocrem nas primeiras quatro vezes e essa comida orgânica é cara pra *******," disse Kiko. "Aí então eu tenho escondido um pouco na minha gaveta de cuecas. Se o companheiro Marcos quiser um sanduíche, ele que vá na padaria e compre para ele."

Um outro experimento fracassado envolveu a maconha comprada coletivamente. Bate-bocas constantes surgiam sobre qual companheiro fumava mais do que a parte que lhe cabia, e os companheiros começaram a esconder os cigarros que eles compravam individualmente - especialmente de noite quando a escassez era mais frequente.

Essa situação é familiar para Fábio Arbequis, autor de "Das Kapengal: Uma História do Marxismo de Universitários".

"Quando os companheiros começam a fazer corpo mole, a economia do apartamento sofre," diz Arbequis. "Mas em uma sociedade onde existe uma ampla gama de gente capacitada, alguém vai reclamar de ter que carregar os outros nas costas e todo mundo fica revoltado como o companheiro Kiko."

De acordo com Arbequis, a falta de produtividade do grupo se reflete na vida inteira deles, com os companheiros encorajando-se uns aos outros a matarem aulas ou o trabalho para ficarem o dia inteiro no sofá fumando maconha e falando de política.

"Um espírito de competição de mercado livre numa casa resultaria em melhor renda e notas mais altas," disse Arbequis. "Então, em vez dos companheiros serem detestados e ficarem isolados do mundo como os países comunistas normalmente são, eles poderiam manter uma diplomacia efetiva com o dono do apartamento, com seus pais e com o chefe do companheiro Kiko que está pensando em demití-lo."

A falta de fundos e a escassez resultante não apenas gera descontentamento como também a corrupção. O coletivismo não funciona também porque nem todos fazem sua parte. João escondeu seu contra-cheque dos seus companheiros de modo que ele não teve que contribuir com o aluguel do apartamento, essencialmente se recusando a participar da taxação voluntária forçada que é a base do socialismo. Ainda pior, Marcos, que é encarregado de juntar o dinheiro e pagar as contas, embolsou 30% num roubo que ele disse que era para "pagar a conta do gás" mas foi gasto em bebida naquele mesmo dia.

"Como é da natureza humana, o poder tende a corromper até os homens mais nobres," disse Arbequis. "Quanto maior o poder que o coletivo tem sobre a vida dos indivíduos, como no caso desses três companheiros dividindo um apartamento, mais incentivo para ser inescrupuloso tem aquele que é encarregado da distribuição. Em breve esses marxistas vão perceber que o controle que o coletivo tem sobre eles é muito maior do que eles gostariam que fosse."

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Duro de Aturar

Hoje à tarde eu estava ouvindo a CBN, acabei pegando por acidente um comentarista de filmes tão boçal que, além de contar partes dos filmes que 'comentava' (os famosos 'spoilers'); ainda por cima achou o nome "Duro de Matar 4.0" idiota o bastante pra considerar que foi uma invenção brasileira.

Se a versão do nome no filme no Brasil é idiota ou não, se no Brasil fazem muitas adaptações idiotas (e fazem); isso tudo são assuntos que podem ser debatidos. O que não pode ser debatido é que a invenção NÃO FOI DA FILIAL BRASILEIRA.

Se o néscio se preocupasse em PESQUISAR antes de falar besteira no radio, saberia de onde veio a idéia do "4.0" no título.


Regra geral: comentaristas não sabem o que falam. Comentaristas de cinema não sabem nada de cinema, comentaristas de política não sabem nada de política e 'repórteres' de games... esses não sabem porra nenhuma, literalmente.

Sing together, inglês!

I promised her rings for her fingers
Sparkling flowers for her flaxen hair
I swore that I'd never
Set sail in foul weather
But stay by her side at the shore

Fare thee well oh you Barbary merchants
Fare thee well to the Spanish blockade
Fare thee well to the straits of Gibraltar
And the treacherous seas of Cathay

I gave her my word to be married
And took her sweet vow in return
I swore that I'd never
Set sail in foul weather
But stay by her side at the shore

Fare thee well oh you Barbary merchants
Fare thee well to the Spanish blockade
Fare thee well to the straits of Gibraltar
And the treacherous seas of Cathay

I built her a cottage in Chatham
Gave her children to sit by the fire
I swore that I'd never
Set sail in foul weather
But stay by her side at the shore

Fare thee well oh you Barbary merchants
Fare thee well to the Spanish blockade
Fare thee well to the straits of Gibraltar
And the treacherous seas of Cathay

But our cottage is too small for a sailor
Without the blue sea and the sky
Though I swore that I'd never
Set sail in foul weather
I left her behind at the shore

Take me back oh you Barbary merchants
Let me risk the Spanish blockade
Carry me to the straits of Gibraltar
And the treacherous seas of Cathay



Pra que ninguém diga que isso foi inesperado e sem motivo, entendendo sobre o que se trata:

Politically, Clavell was said to have been an ardent individualist, anti-fascist and proponent of laissez-faire capitalism, as many of his book's heroes exemplify.

Clavell admired Ayn Rand, founder of the Objectivist school of philosophy, and sent Ayn Rand a copy of Noble House in 1981 with the following inscription - "This is for Ayn Rand – one of the real, true talents on this earth for which many, many thanks. James C, New York, 2 Sept 81."

Mais algumas citações de norte moral

"Se eu te disser que sou bom, provavelmente você pensaria que estou me gabando. Se eu te disser que eu não sou bom, você SABE que eu estou mentindo."

"Se você puser água em um copo, ela torna-se o copo. Ponha água em uma garrafa, ela torna-se a garrafa. Ponha-a em um bule, ela torna-se o bule. Seja como a água, meu amigo..."

"Usar nenhum caminho como um caminho, ter nenhuma limitação como uma limitação."

(Bruce Lee, filósofo, ator e mestre em artes marciais)

"Setor aéreo é um cachorro com muitos donos que morre de fome porque ninguém cuida."

(Luizinássio Lula da Selva, filósofo e presidente da Bananal Republic)


Arquivo da CMI Social-Caviar

Economia de Energia Exige Queima de Fósseis Vivos: Ativistas Ecológicos

Novo combustível alternativo e ecológico é não-renovável mas não exige extração do solo


Washington, D.C. (Rooters) - Em um compromisso que requer que políticos da direita e da esquerda trabalhem juntos, as multinacionais de energia propuseram hoje a queima de combustíveis fósseis vivos - os ambientalistas - que os estudiosos estimam que possam prover 2% da energia consumida nos países desenvolvidos durante 2 horas.

"Parece pouco, mas eu acho que o lobby ecológico vai concordar que qualquer contribuição já ajuda," disse Giles Fermat, presidente da National Energy Producers Association, que vai arcar com as despesas de adaptação das usinas voluntariamente.

Os ambientalistas, entretanto, ficaram divididos quanto ao seu uso como "combustível verde". Na Califórnia, o porta-voz do Sierra Club, Martin Gallagher, criticou a proposta como "mais uma solução de curto prazo" que em pouco ajudaria a diminuir a dependência energética das nações desenvolvidas. Como o petróleo, ele insistiu, as pessoas que se preocupam com o meio-ambiente são uma fonte não-renovável de energia.

"A queima de ativistas ecológicos vai prover apenas um alívio temporário e pode resultar no desencorajamento das pessoas em se tornarem ecologistas," comentou Gallagher. "E depois que os ecologistas acabarem, o que vai ser ?"

"Quando acabarem nós vamos explorar a reserva nacional no Alasca," respondeu Fermat.

"Só passando por cima do meu cadáver!" contra-atacou Gallagher.

"A idéia é essa mesma. Eu sabia que vocês iam acabar concordando." respondeu Fermat.

Enquanto isso, numa reunião de emergência do Greenpeace, os representantes concordaram que o plano encorajaria os 2,5 milhões de seus membros a se tornarem "verdadeiramente ativos - bem, por alguns minutos." Eles também notaram que essa fonte alternativa de energia não exige perfurações danosas do subsolo ou mineração que é usada para extrair outros tipos de combustíveis.

Contudo, vários membros reclamaram que os veículos usados no transporte de ativistas para as usinas poluiriam o ambiente. A questão foi solucionada quando os membros decidiram ir para as usinas à pé.

FONTE: Movimento Ambiental Lumpen Anarco Socialista (M.A.L.A.S.)

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

China's censorship, again.

China's film censors upset about new Jackie Chan 'Rush Hour 3' movie, says Hollywood.

The communist party is keeping the pace.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Muito simples

Um homem: ou pelo menos, o que possa ser identificado de um em mim.

Um software: Contmatic Phoenix.

Uma missão: manter o software atualizado constantemente.

Um desafio: lançadas 3 versões diferentes em 3 dias, até agora.

Um motivo: diversas mudanças constantes no "super simples" (e isso porque é 'simples', imagine se não fosse)

Uma solução: alguém aí tem uma sugestão?

Game chinês pune políticos corruptos

O título, lançado há apenas uma semana, já foi jogado por mais de 7 mil pessoas nos cibercafés, segundo o jornal "South China Morning Post", de Hong Kong. Embora ambientado em épocas passadas, desde a dinastia Qing, o jogo procura conscientizar os jovens para a importância de lutar contra a corrupção atual. "Através dele, os jovens serão mais positivos e valentes na luta contra a corrupção no mundo real", destacou Hua Tong, criador do título.

É controverso um jogo sobre corrupção em um país onde as informações sobre corrupção são muito restritas. Afinal, se não há liberdade de imprensa nem de fiscalização, o que garante que não há corruptos de maior escalão e que os condenados não eram inocentes?
Portanto, como os jovens serão mais valentes contra a corrupção?

Porém, não nego que esse jogo poderia fazer um enorme sucesso por aqui.

Mais sobre a China atual:

China censura novo 'Piratas do Caribe'.


China censura "Piratas do Caribe 2" por cenas de canibalismo.

Michael Moore is the real Sicko.


The animal-rights group is blasting the filmmaker as a hypocrite for criticizing the U.S. healthcare system in his new documentary, “Sicko,” because they say he’s in such poor health himself. “There’s an elephant in the room, and it is you,” PETA president Ingrid Newkirk wrote in a letter to Moore.


Nothing beats the left-wing morons bashing each other.

From FYI.

Mais privatizações

Governo Lula desiste de PPPs e vai privatizar rodovias.

Bradesco compra o Banco do Estado do Maranhão por R$ 78 milhões.

BC marca leilão de privatização do Banco do Estado do Ceará.

Licitações (privatizações) de florestas PÚBLICAS deve começar em outubro.

Governo deve fazer concessão (privatização) de 1 milhão de hectares de florestas.


Político "coerente" e de "caráter sólido" é isso aí.

Playboy Marxista tem Pais Burgueses

Mais uma do CMI Social-Caviar

Playboy Marxista tem Pais Burgueses

SÃO PAULO, SP - Vítor Correa, um marxista radical e estudante da USP tem pais burgueses, conforme reportado por fontes no DCE.

Marxista cujos pais são membros da elite burguesa.
Acima: O marxista radical Vítor, cujos
pais são membros da elite burguesa.


"O proletariado vai se erguer e o estado vai acabar, " disse Vítor, de 20 anos, que cresceu no bairro burguês de Jardins, antes de renunciar aos laços do capitalismo explorador durante o primeiro semestre de faculdade. "Só quando os trabalhadores controlarem os meios de produção é que uma sociedade sem classes vai emergir."

Vítor disse que ele passou os primeiros 18 anos de sua vida sobre o domínio opressivo de seu pai, o diretor de banco Ricardo Correa, e de sua mãe Judite Correa, professora, ambos membros da elite burguesa dominante.

"Durante anos, igual aos trabalhadores oprimidos de São Petersburgo em 1918, eu fui controlado pela classe dominante," disse Vítor. "As pessoas que possuem a casa onde eu vivo me diziam a que horas eu devia me sentar à mesa para jantar, quando eu devia fazer minhas tarefas, e a que horas eu devia estar em casa no sábado à noite. Eles controlavam até mesmo meus meios de transporte, me dando as chaves do seu BMW apenas quando eles queriam."

Vítor disse que seus pais ainda o controlam, como todos os capitalistas fazem com as massas, usando seu pagamento do aluguel e da faculdade como meio de influenciar as matérias que ele cursa..

"Eu tava falando com meu pai no telefone outro dia, e ele questionou a minha inscrição numa aula de cinema," Vítor disse. "Ele disse 'É nisso que eu estou gastando $21 mil por ano? Pra você ficar assistindo filmes?' Até aqui no campus, a vários quilômetros de distância dos meus opressores capitalistas, eles ainda têm domínio sobre mim. Até o dia em que eu romper esse grilhões, eu não serei livre de verdade."

Comprometido em fomentar a gloriosa revolução proletária, Vítor recentemente se demitiu de seu emprego numa loja de roupas para se tornar membro do grupo socialista radical PUTS (Partido da União Trabalhista Socialista). Como outras atitudes tomadas por Vítor em direção a uma ditadura do proletariado, a fundação do PUTS sofreu forte oposição dos seus pais.

"Meus pais não entendem que a ordem social baseada na divisão de classe acaba plantando as sementes de sua própria destruição," disse Vítor, que testemunhou ao vivo a divisão de classes e a exploração dos trabalhadores durante um passeio à Disney na Flórida. "Eles queriam que eu fosse para uma faculdade de administração para ganhar muito dinheiro como minha irmã Débora."

"Então, por que eu devo me importar com o que eles pensam?", disse Vítor, "Eu não quero ficar igual a eles. Tudo o que eles se importam é com comprar um sítio e juntar dinheiro para aposentadoria, ou tentar me convencer a escolher uma Pajero em vez da Cherokee que eu quero. É como o Marx falou no Manifesto Comunista, 'A história da sociedade é a história de conflito de classes.'"

A namorada de Vítor, Gertrudes Silva, é uma das fundadoras do PUTS e é a pessoa responsável por apresentar Vítor ao grupo. Antes de se encontrarem num barzinho em setembro passado, Vítor disse que ele não sabia quase nada dos problemas dos trabalhadores e da falta de controle sobre os meios de produção e distribuição.

"Antes do Ano Revolucionário de 2002, eu era muito parecido com o resto da burguesia daqui da faculdade," disse Vítor, grampeando as cópias da última edição do zine do PUTS, Sai de baixo! "Eu era mais preocupado com tirar boas notas, futebol e a galera. Mas eu cresci rápido agora que senti o gosto pelo envolvimento na luta operária dentro do PUTS."

Na sexta-feira seguinte, Vítor disse, os burgueses e as classes proletárias entrarão em choque violento, quando seus pais vierem ao campus.

"Sempre há brigas quando meus pais me visitam, e dessa vez não vai ser diferente," disse Vítor. "Eles vão me dizer para tomar banho todo dia. Eles vão me dizer para me mudar da república. E vão me dizer pra para com essa 'baboseira comunista'. É tão inevitável quanto a vitória da revolução dos trabalhadores."

"Meus pais acham que é só uma 'fase' que eu tou passando," disse Vítor. "Mas é uma fase mesmo - o controle da propriedade sobre o proletariado. Sim, essa é uma fase temporária."

Last.fm

Eu gostaria muito que o Last.fm parasse de redirecionar pro Lastfm.pt.
Essa mudança repentina de línguas na interface faz mal ao cérebro.

terça-feira, 31 de julho de 2007

Nova forma de humor.

Programas de humor na TV? Que nada. Pra rir, o bom mesmo é ler o blog do Paulo Henrique Amorim, o jornalista que viveu de criticar a IURD quando era serviçal da Globo, e como se a vida não pudesse ser mais irônica do que já é; ele passou a CRITICAR A GLOBO a serviço dos mesmos bispos da IURD. Gente de "caráter sólido" é assim.

Vejam só que requinte, que poder de argumentação, que capacidade de redação parca e porcamente imitada da expressão artística e televisiva do Paulo Francis ele tem:

Um artigo sobre a manipulação da mídia "golpista" baseado em uma "pesquisa" inventada por um "cientista político" cujos "dados" foram publicados na CARTA CAPITAL, revista bajuladora do governo com anúncios de diversos estatossauros.

Outro, sobre os desgostos de PHA. Ou seria do 'Conversa Afiada'? Não se sabe.
E pena que neste, não foram revelados os "dados estatísticos" que comprovem as afirmações.

Sem nem mencionar a opinião dele sobre Web 2.0. Mas como isso não está no blog do 'Conversa Afiada', nem convém comentar.


Não foram as melhores piadas que você já viu na vida? Mais hilário que PHA, só as pseudo-filosofias esquerdistas do NES Archive.

Passaporte de Eichmann emitido pela Cruz Vermelha

The passport, still in good condition, was issued by the International Committee of the Red Cross in Geneva.

Como a "tão humanitária" Cruz Vermelha emitiu um PASSAPORTE pra um nazista tão conhecido?

Mais uma do CMI do Socialismo-Caviar.

Porque os Esquerdistas odeiam o Rocky Balboa

Em 1976, o Sylvester Stallone criou e atuou no clássico "Rocky", que ganhou prêmio de melhor filme.

"Rocky" simbolizou mais do que um mero pugilista simplório. O que seu filme celebrava era o triunfo do espírito humano e da iniciativa individual contra todas as condições adversas. E é justamente isso que enerva os Esquerdistas. Muitos deles não conseguem conter a raiva e o profundo desprezo pelo filme.

No "Rocky I", testemunhamos as tentativas e tribulações de Rocky Balboa, um boxeador de uma área pobre da Filadélfia. Primeiro, o vemos como um pugilista amador que luta por uns trocados e trabalha como cobrador para um agiota. No final, mesmo ele perdendo a luta final por uma margem mínima de pontuação, ele ainda consegue ser bem sucedido, como lutador e como ser humano.

O tema principal do filme não poderia ser mais claro: o indivíduo consegue ser bem sucedido não importam as condições - desde que ele se esforce com determinação e suor.

E é aqui que percebemos a primeira pista do porque ser difícil para um Esquerdista gostar desse tipo de filme. Esses ideólogos passaram suas vidas inteiras odiando os EUA e vendo esse país como uma ordem social injusta, politica e economicamente. Eles não conseguem se humanizar o suficiente para reconhecer as dimensões humanas desse filme. Isso seria uma traição à sua fé política.

Enquanto uma pessoa normal assiste o filme e se emociona com a simplicidade e o esforço do protagonista, os Esquerdistas reclamam da "estrutura de classe" ou outra palavrinha da moda Esquerdista qualquer. Eles odeiam o filme pelo que ele é e pelo que ele não é. É como ir a um show de comédia e reclamar que o comediante fica contando piada toda hora e que as pessoas estão rindo demais.

Deve ser uma tortura viver a vida como Esquerdista porque eles praticamente tentam negar todos os impulsos naturais o tempo inteiro e tentam suprimir esses impulsos nos outros.

Na verdade, as Esquerdas sempre viram o ser humano como uma entidade moldável a ser conformada segundo um padrão. Foi isso que Rousseau e Marx propuseram e o experimento Soviético tentou praticar. Não é mistério nenhum, portanto, que a mera menção do Rocky Balboa cause convulsões histéricas nos Esquerdistas.

Vejamos o tema homem-mulher que o filme retrata. Rocky representa um cara duro na queda e isso raramente é visto na cultura popular de hoje em dia. Por causa do politicamente correto, está havendo uma feminização da cultura. Os heróis proclamados pelo politicamente correto estão começando a parecer frutinhas e Rocky Balboa viola o código esquerdo-fascista que tira do homem o direito de ser macho.

As partes mais bonitas do filme são quando o Rocky conversa com a Adrian sobre a vida de um homem. Ele fala da necessidade de enfrentar os desafios, de sua vulnerabilidade e seus medos. Quantas vezes isso foi retratado na cultura popular recente ? Nunca mais ouvimos falar disso.

No âmago do sonho Esquerdista está a destruição dos gêneros, já que os papéis de homem e mulher são vistos como uma construção social opressiva. Portanto, não é de se admirar que, um cara musculoso, que tem que ser "macho" e entrar no ringue, enfureça tanto as Esquerdas. Segundo as feministas cooptadas pela Esquerda, a presença de um homem musculoso é um ataque às mulheres. A exibição de um personagem heróico, agressivo e determinado tem tudo a ver com ideologia política e com a noção de "masculinidade" sendo imposta aos homens para a desvantagem das mulheres - segundo o credo Esquerdo-Feminista.

É de se imaginar como será quando essa apregoada igualdade chegar. Homens vão entrar no ringue sem nenhum músculo, só com pelancas e banhas. Talvez, na verdadeira utopia, em vez de vestirem calções e tênis de boxe, os lutadores entrarão no ringue de tanguinhas e saltinhos altos. É claro que para esses Esquerdo-Feministas vai ser preferível que o boxe nem exista. E, provavelmente, que os homens não existam também.

Outro ponto intragável para os Esquerdistas é a maneira como Rocky e Adrian se amam. Rocky repete para Adrian que ele é um homem e tem que fazer o que um homem deve fazer. Adrian concorda, apesar de suas reservas, em apoiá-lo e ficar ao seu lado - porque ela é uma mulher. É uma relação muito amorosa, difícil de se ver hoje em dia.

Rocky tenta fazer com que ela se sinta como uma mulher - algo que ela tinha escondido dentro dela. Ela se escondia por trás de suas roupas e seus óculos. Há uma cena em que ele tira os óculos dela, rompendo os limites que continham sua feminilidade. E eles se beijam pela primeira vez. É nesse momento que vemos a sedução de uma mulher por um homem - esse ingrediente atemporal e glorioso da nossa condição humana.

Mas quando um Esquerdo-Feminista assiste isso, bem, eles ou elas odeiam esses temas. Eles querem acabar com essas realidades.

Além do aspecto de gênero, "Rocky" trangride a fé "progressista" na ausência de oportunidade econômica e social do capitalismo "opressivo". Rocky consegue uma chance de subir na vida. A Esquerda simplesmente odeia isso. Mas Stallone celebra o fato de que em um país capitalista, as pessoas têm chances e podem ser bem sucedidas em suas iniciativas. A chave é que Rocky atinge sua meta individualmente. É ele contra tudo. Assim vemos o triunfo do indivíduo e do espírito humano.

Para a Esquerda, os indivíduos devem ser apagados e o espírito humano simplesmente não existe. Para eles, Rocky é um filme ruim e opressivo que "perpetua a desigualdade" porque o protagonista atinge o sucesso individualmente. Para uma verdadeira "justiça social", eles dizem que a revolução deve ser feita por uma "vanguarda coletiva". Eles ficam agonizando o tempo todo sobre o porque de ninguém (isto é, os outros) compartilhar tudo. Eles negam que há realidades universais que nenhuma sociedade será capaz de mudar ou apagar.

A crítica Esquerdista clássica do filme "Rocky" é que ele retrata o desejo de superar as possibilidades limitadas que o Capitalismo impõe sobre as classes mais pobres. Esse desejo é individualista e, de acordo com eles, tende a reforçar o fundamento do sistema e legitimiza a ideologia capitalista por sugerir que aqueles que conseguem se elevar da classe operária são melhores, mais desenvolvidos individualmente do que seus colegas.

Em outras palavras, "Rocky" viola o credo Esquerdista de como a luta contra o Capitalismo deve ocorrer coletivamente, e não individualistamente.

Se um regime socialista conseguisse atingir seu objetivo, existiriam filmes como Rocky ? Certamente não, pois nenhum regime ia querer mostrar a ascensão de um ser humano. No lugar disso, os filmes mostrariam os operários trabalhando nas fábricas dia após dia. Chato demais.

Rocky vai ao ringue na noite anterior à da luta. Ele confronta o seu medo. Então ele volta para Adrian e diz saber que vai ser derrotado. Mas diz que quer ficar de pé até o décimo-quinto round. Seu sonho e sua esperança é apenas agüentar de pé ...

A maioria dos que já passaram por dificuldades na vida sabe o que é isso e entende. É difícil colocar em palavras, porque de certa maneira, isso é transcedente. Mas na luta pela vida contra todas as condições adversas, com todo o choro e o suor, muitas vezes a única coisa que queremos é terminar de pé. Tem a ver com orgulho, medo e coragem. E é aí que "Rocky" toca as pessoas.

E quando a luta com o Apolo Doutrinador acaba, a Adrian chega ao ringue e perde seu gorro. E Rocky, que acabou de lutar a maior luta de toda sua vida, que enfrentou seu medo, e com a cara toda quebrada, só faz perguntar "Cadê o seu chapéu ?"

Isso mostra a importância essencial da simplicidade e da afeição de um pelo outro. Rocky esquece de si mesmo porque sua batalha já terminou, e seu próximo passo é se importar com uma outra pessoa. Ele já fez o que tinha que fazer e a partir dali era hora de cuidar da Adrian. É como na vida: a pessoa tem que cuidar de si e, depois de se superar, doar de si para outro ser humano.

Não importa quantos experimentos de engenharia social sejam tentados, eles nunca mudarão o que o ser humano realmente é: imperfeito, lutando contra as condições contrárias, perdendo e ganhando, chorando e rindo, se protegendo e se arriscando. Isso diz muito mais do que o sonho canibalístico e mutilante do Socialismo. O personagem Rocky Balboa, com sua humanidade e coragem, nos lembra disso.

Lula para populacho: "quiem fala ingrêis é mitidu a besta"

A reprodução, feita pela Radiobrás, do discurso do presidente Lula em João Pessoa omitiu um trecho em que o presidente critica as pessoas que falam línguas estrangeiras. "A língua é o valor da pátria, temos que aprender a falar corretamente a nossa língua. Brasileiro falando a língua do outro é um metido a besta", declarou Lula.

O presidente pregou que nenhum representante brasileiro deve falar língua estrangeira em solenidades no exterior."Nós samos (sic) brasileiro, temos orgulho do jeito que samos (sic) (...) Um país multético (sic)."

Ele ainda disse que o ex-presidente norte-americano Bill Clinton deveria falar português.


Se existe a teoria do desenho inteligente, acabamos de inventar a teoria do desenho idiota.

Ou, se você crê na teoria da evolução:
"Os brasileiros não acreditam na teoria da evolução porque não há nenhuma evidência de que aqui no Brasil ela de fato ocorreu."
(Diogo Mainardi no Manhattan Connection de 15 de julho de 2007)

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Dilema cinéfilo

Recebi isto por email:

Caro (a) Sr (a).,
Lembramos queAzumi 2: Amor Ou Morte será transmitido em Sábado 28 de Julho às 21:30 horas Brasil, em nosso canal Do_Leste.

Caro (a) Sr (a).,
Lembramos queO Código Da Vinci será transmitido em Sábado 28 de Julho às 21:00 horas Brasil, em nosso canal Do_Leste.


Não vi nenhum dos dois filmes. Só sei que o primeiro é continuação do pior filme oriental que já vi na vida. Do outro, nem sei o que esperar, mas filmes blockbusters baseados em livros best-sellers não costumam me agradar.
E não pretendo madrugar pra ver a reprise de um deles mais tarde, só se for pra outro dia.

Se eu fosse a Ayn Rand, provavelmente escolheria o segundo filme. O dilema é que não sou a Ayn Rand.

Bolaños para mexicanos: "Não se misturem com essa GENTALHA de esquerda"

Pelas séries B mexicanas! Até o Chespirito fez campanha pro Vicente Fox!





Não que eu seja fã do homem, nem da séries dele, nem ao menos votaria no Fox. Mas por essa eu não esperava!

E a mulher dele também apoiou o Fox.



Depois dessa, prevejo que muitos esquerdistas sem cérebro fanáticos pelas séries que conheço ficarão vermelhos como o Chapolim, de raiva.
Ou no mínimo, alguns agirão como eu quando vejo os filmes do Jorge Furtado (os BONS, claro, nada de Ilha das Flores).

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Simpsons, legendado e dublado.



Desculpa, Claudio, mas isso é bom demais pra não botar no meu blog também.

Emílio, você ainda vai querer ver o filme dos Simpsons na versão dublada?

Centro de Midia "Independente" do Socialismo-Caviar

Há alguns anos, entre 2003 e 2004, havia um dos blogs que eu mais costumava ler na época, cujo nome era o mesmo do título supracitado. Infelizmente, há muitos anos ele deixou de ser atualizado.

Estou aproveitando o espaço pra reproduzir alguns dos melhores artigos de lá, repassando-os pra cá com as devidas correções. O erro de reconhecimento de certos caracteres pelo web archive não ajuda na tarefa.

Um dos melhores que li por lá é este:


Por Que Sou um Esquerdista?



Algumas vezes eu ouço a pergunta "Porque você é um esquerdista?" e, francamente, eu tenho que rir. Dou risadas e mais risadas, porque talvez esta pessoa irá cansar-se de minhas risadas, e eventualmente acabará desistindo. Algumas vezes, quando ouço a pergunta, eu a considero seriamente, porque irei olhar e olhar à minha volta e não haverá ninguém fazendo a pergunta "Por que você é um esquerdista?".

Sou um esquerdista porque eu acredito que todo mundo merece uma chance. E se necessário, uma segunda chance. E se, lá pela oitava ou nona chance, o cara precisa de outra, quero dizer, peraí! Este cara já era.

Sou um esquerdista porque eu acredito em ajudar aqueles em estado de necessidade. Todos nós, você e eu, temos uma obrigação em ajudar aqueles menos afortunados. Você primeiro, certo? Estou meio que sem tempo nesta semana.

Sou um esquerdista porque eu acredito na igualdade de todos, não importando a raça. Então eu acredito que devemos dar diplomas gratuitos de Medicina para as minorias, porque, bem... dã���� Como se algum deles fosse mesmo conseguir estudar numa faculdade de Medicina.

Sou um esquerdista porque eu fervorosamente acredito em tolerância. Tolerância é fundamental para a diversidade em nossa sociedade, e se você tem um problema com isso, senhorzinho, então irei te denunciar às autoridades e aposto que após algumas horas na "sala de interrogatório" você também concordará que tolerância é fundamental.

Sou um esquerdista porque acredito que não devemos enfiar nossos narizes pelas portas dos quartos dos outros. Eu digo, botemos nossos narizes em suas contas bancárias, suas propriedades, suas fazendas, e assim por diante.

Sou um esquerdista porque considero sagrada a liberdade de imprensa, bem como a liberdade da TV e a liberdade do cinema. O que eu não aguento é a liberdade de expressão no rádio, e nem comece falando besteira sobre a @$#&% da Internet.

Sou um esquerdista porque considero que educação é importante. Muito, muito, extremamente muito importante. Devemos aumentar os gastos em educação e fazer importantes reformas, como eliminar o Provão ou o ENEM, porque nunca conseguiremos mensurar esta bela, elusiva, importante coisa que chamamos educação.

Sou um esquerdista porque eu acredito na separação entre a igreja e o estado. Devemos impedir que os religiosos extremistas consigam permissão para orar nas escolas. Agora, diga-me - com toda aquela cantoria e reza e queimação de incenso acontecendo, como as nossas crianças poderão concentrar-se nas aulas de DST/AIDS e distribuição grátis de camisinha?

Sou um esquerdista porque acredito nos direitos das mulheres, sejam elas advogadas ou donas-de-casa ou mesmo presidiárias punks. Por muito tempo as mulheres têm sido vítimas da discriminação, e devemos focar em programas de ajuda para essas mulheres, como também as pessoas que são seus descendentes.

Sou um esquerdista porque eu acredito que as mulheres têm o direito à escolha. Quero dizer, não uma escola de freiras ou redução de impostos ou algo do tipo, obviamente. Vamos ser razoáveis.

Sou um esquerdista porque acredito no império da lei. Ou, pelo menos, advogados. Porque, ei, de acordo com meu advogado, eu podia ter estado no linha 110 quando ele bateu ontem. Tanto quanto você saiba.

Sou um esquerdista porque acredito que uma economia saudável depende de bons empregos e bons salários. Então, faça-os acontecer, seu patrão gorducho pilantra.

Sou um esquerdista porque eu acredito que o governo deve criar os bons empregos quando os patrões gordos e pilantras levam meu bom emprego para a China. Ei, já sei! Talvez possamos pegar todo o dinheiro que o patrão gasta em coisas que não criam emprego, como iates de ouro puro ou casacos de pele, e usar esse dinheiro pra criar empregos.

Sou um esquerdista porque eu temo o poder de monopólios gigantescos e sem limites, como Microsoft, Vale do Rio Doce, Ambev. O governo deve fazer uma guerra total e sem descanso para esmigalhar esses assustadores monopólios, fazendo-os tornarem-se pó antes que eles fiquem muito poderosos.

Sou um esquerdista porque eu acredito em um exército forte. Soldados fortes, sim, mas que se importam e se preocupam também, e prontos para enfrentar novos desafios. Um soldado que desfruta de longos passeios na praia, que se aconchega ao lado de uma fogueira convidativa, sem medo de mostrar seu lado vulnerável. Mas nada de cerveja, mulheres ou cigarros!

Sou um esquerdista porque acredito em reforma para o financiamento de campanhas eleitorais. Infelizmente, nossa política está dominada por propagandas pagas pelas contribuições de grandes corporações. Infelizmente, elas afogam as legítimas opiniões populares, do tipo que ouvimos na RedeTV!, Band, SBT e Globo.

Sou um esquerdista porque acredito que o estado deve apoiar as artes. Por "artes", claro que quero fazer entender as coisas feitas, ou ejetadas, por um desses artistas quaisquer. É especialmente importante que a arte seja provocativa e controvertida. Como opor-se a Caetano Veloso, Gilberto Gil, e assim por diante?

Sou um esquerdista porque acredito em meio-ambiente e sua conservação. Por exemplo, devemos aumentar o preço da gasolina, como eles fazem na Europa, para aumentar a conservação do meio-ambiente. Se não o fizermos, em breve ficaremos sem gasolina, e isto quer dizer maiores preços para você e eu.

Sou um esquerdista porque eu detesto a cobiça, especialmente a doentia cobiça daqueles que ficaram ricos nos anos 80 e 90, e recusam-se a me dar nadinha de seu dinheiro.

Sou um esquerdista porque eu... perae! um novo episódio do BBB! Caraca, eu espero que desta vez eles não tirem o Dhomini, ele é o meu favorito.

A nona arte


http://pensadoresbrasileiros.home.comcast.net/caminhoservidao/index.html


Não que eu seja adepto de versões de livros em quadrinhos, a não ser em caso de provas de português no segundo grau. Eu fiz isso com O Ateneu, uma vez.
Porém, é um bom achado, sem dúvida. Recomendado a todos os pseudo-intelectualóides de esquerda sem capacidade pra ler (é em QUADRINHOS, viu? tem figuras), e pros outros com capacidade de razão, senso crítico e bom gosto.

Algumas citações atuais

"Brigar é chato, é cansativo, e sempre chega a hora em que, em busca da superioridade moral, um dos lados declara que o adversário é agressivo, é baixo, é truculento. É o momento em que o tirano, em qualquer guerra, resolve se acoitar na trincheira do vitimismo." (Reinaldo Azevedo)

"A diferença de qualidade e competência entre ambos os governos é gritante. FFHH passou por pelo menos 3 crises econômicas mundiais que destruíram a economia Global. Lula se gaba do crescimento do Brasil. É como se gabar de dormir com a mulher do vizinho na cama (que ele fez) e ainda comer o café da manha (que ele fez).
O Brasil cresce por inércia, não por causa do governo mas APESAR do governo. Mas também... esperar que comunista seja eficiente é esperar que Jesus Cristo dance RAP." (Alexandre Duran)

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Ir pra Cuba é mais barato.

R$2.700,00 por uma estadia de um mês em Fernando de Noronha?
Realmente, o Brasil é mais comunista que Cuba.

Pensei em escrever mais, principalmente sobre a veia esquerdista do Noblat ter reaparecido no que ele escreveu (era petista até a eleição do Lula), mas o Claudio já fez isso por mim.

Só resta concluir: eu prefiro pagar R$ 2.700,00 reais pra NÃO ir à Fernando de Noronha.

Veríssimo e os porcos

Lembrando da última coluna do Mainardi, sobre Luís Fernando Veríssimo (e sim, eu sei que não há o acento agudo no sobrenome; podem deixar de comentar sobre isso, fãs do gaúcho), eu o vi no último domingo lá na Feira da Liberdade, aqui em São Paulo, na barraca do Gyoza (ou Guioza ou até mesmo Guiosa, como é escrito por aqui em tupiniquim).

Pensei até em perguntar se era ele mesmo, mas resolvi deixar pra lá. Ele já estava com uma cara de ranço (tanto conotativamente quanto denotativamente, nem sabia que ele era tão gordo, mais do que eu até) naquele momento, e ele sendo petista ufanista, eu o tiraria mais ainda do sério.

E fica a dica pra quem quer comer gyoza. Apesar de não ter sido o melhor que já comi, na Praça da Liberdade, logo em frente à estação do Metrô, há aos domingos uma pequena feira onde o kiosk mais distante faz gyozas tão gigantescos que até os apelidei de 'kaiju gyoza'. Cometi a besteira de comprar 2, tendo arrotado gyoza até terça-feira.
Só não se esqueça de perder tempo e pegar um ticket numerado quando chegar lá. O local é muito freqüentado. Até o Veríssimo vai lá, imaginem vocês!

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Dá pra privatizar agora?

Mandei um pacote para uma pessoa especial, via correio, para o Brasil. O pacote não tinha nada de valor dentro; o único valor era sentimental, de agradecimento, etc, mas o desgraçado do funcionário dos correios deve ter achado que tinha algum dólar lá dentro e deve ter desviado o pacote. Não é a primeira vez que mando encomenda para o Brasil que nunca chega.

A Cilene é uma baita chorona, admito, porém alguém aí nunca teve experiência semelhante? Duvido.

Será que dá pra privatizar os correios, pelo menos?

Isso me lembra de um amigo meu, carteiro que virou sindicalista cujo cérebro foi lavado no sindicato. Ou ele defende as mordomias da "profissão". Virando sindicalista, de acordo com ele, você pode faltar no trabalho durante os dias de "reunião", que são remunerados. E ainda pode, por exemplo, fazer roteiro turístico por Brasília pois a "reunião" foi devidamente agendada com tempo de sobra pra isso. (palavras dele, não minhas)
Obviamente, ele é contra a privatização dos correios.

E ainda reclamam que carteiros ganham mal.

sábado, 21 de julho de 2007

Novela da Coréia do Norte



Lá do Songun Blog.

A letra é uma droga mas a música é muito boa. Curti deveras. Até o acordeão está em harmonia com o resto da composição.
Os comunas da Coréia do Norte nos cargos mais altos e influentes do partido devem passar muito tempo compondo as músicas. Só pode ser.

Lembra até o hino da URSS, que também só presta pela música.

Agora deu vontade de emigrar pra Coréia do Norte e comer grama em nome do grande líder.

Mais latino-americanos muito educados.


Típica criatura nativa do Brasil.
Cuidado! Isso aí VOTA!

Lá do Globo Esporte.

Parece que os atletas do Bananão não estão se entendendo bem com os atletas do Charutão.
Como sempre na história, destacando-se os conflitos entre o Nazismo e o Comunismo na 2a Guerra Mundial, as esquerdas entram em conflito mais uma vez; agora por uma questão de polidez.

Não que eu ache que os esportistas deveriam ser cavalheiros. Até aí, normal. Esporte é isso mesmo, este é o jogo dos jogos. Mas há um limite de ridículo entre ser mal-educado com atletas e dar de bandeja para repórteres uma foto caricata como uma 'resposta' à altura. Como se isso servisse pros cubanos se redimirem ao invés de rirem de atitude tão patética.

Depois que eu digo que brasileiros não sabem pensar; reclamam, me insultam, me ameaçam de morte... Mas isso é um fato. E contra fatos, não há argumentos.

Claro, os cubanos não são diferentes. Tanto que alguns também são exceções às regras, assim como no Brasil.

Enquanto isso, os cubanos fazem compras no Bananão.
Nada mais normal, também. Quem é explorado pelo ditador de 500 milhões de dólares do Charutão merece poder levar algumas regalias subversivas reacionárias capitalistas pra casa. Ninguém é de ferro, afinal. Nem mesmo o tal MARCOS FELIPE que considera o capitalismo como um 'vírus'.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Brasil, país comunistamente educado.

Hoje, quando estava voltando pra casa de taxi e o mesmo estava parado em um sinal, um indigente sem um dos braços me pediu uma esmola pela janela.
Eu polidamente recusei, dizendo que não tinha dinheiro. E não era mentira, eu tinha pedido até pro taxista me deixar no meio do trajeto depois que desse 20 reais, porque era só o que eu tinha no
bolso.

E vai embora o mendigo, resmungando sobre minha pessoa: "ah, safadu, u ladraum vai ti robá!", ao invés de apenas aceitar a negativa sem rancor.

Comparando com os indigentes cubanos, só posso concluir 2 coisas:

- O Brasil é mesmo um país comunista. Mais que Cuba, até.
- Os mendigos brasileiros precisam de um intercâmbio em Cuba, pra aprenderem a esmolar com educação. Talvez assim eles possam ter mais lucro pra poderem investir em algum negócio próprio e saírem da mendicância.

Curiosamente, eu falava com o taxista exatamente sobre os jineteiros cubanos. Coincidência pouca é bobagem.
Depois dessa, seria uma grande injustiça não comprar o livro do Alex Castro.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Fidel, um comunista burguês.

Li no blog de um grande amigo meu o seguinte:

Só um minúsculo porém: A camisa vem com as tradicionais 3 listras da Adidas, sendo que Cruyff arrancava uma delas, por ter contrato com outro fornecedor de material esportivo (ou,na visão romântica, por não se sujeitar a ser outdoor alheio).

Cruyff consegue ser mais comunista que Fidel Castro.

A sátira da vida moderna no terceiro mundo. Ou porque proletário só se ferra.

Agora há pouco, quando voltei do almoço, fui carregar o cartão do bilhete único.
Eu tinha pouco dinheiro no bolso, então perguntei: "aceita cartão de débito?"
A funcionária disse: "só se for do banco do brasil ou da caixa econômica federal".

Privatizem logo essas merdas. PRA ONTEM!

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Mais uma da Bolha de São Paulo

Governo quer fundação para gerenciar saúde

Projeto de lei enviado ao Congresso permite contratação sob regras do setor privado, retirando, por exemplo, a estabilidade

Regra valeria para hospitais e outras áreas, como TV pública, ciência e tecnologia e previdência complementar de servidores públicos

ANGELA PINHO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governo federal quer flexibilizar relações trabalhistas e regras de licitação em nove setores da administração pública, retirando, por exemplo, a estabilidade no emprego. A proposta foi enviada por meio de projeto de lei ao Congresso.
Ela abre caminho para regulamentar a administração de setores do Estado por meio de fundações de direito privado sem fins lucrativos. A regra valeria para hospitais e outras áreas como a TV pública, ciência e tecnologia e previdência complementar de servidores -em todos os casos, serviços não-exclusivos do Estado.
O projeto enfrenta resistência de sindicatos e de outros setores da área de saúde, pois permite a contratação de funcionários públicos sob regras do setor privado -retirando deles direitos tipicamente associados ao serviço público, como estabilidade.
Por outro lado, os contratados das fundações, que terão autonomia gerencial e orçamentária, não ficam submetidos ao teto salarial.
O governo argumenta que a mudança dará agilidade à gestão pública e irá premiar o servidor com bom desempenho.
As compras terão de obedecer à legislação sobre licitações públicas na contratação de serviços e compras de equipamentos. A fundação, porém, poderá editar regulamento próprio, com regras mais flexíveis.
"É preciso responder com rapidez na hora da compra de um equipamento ou da contratação de um especialista", afirmou o ministro da Saúde, José Gomes Temporão.
Após a votação da proposta pelo Congresso, o governo enviará projeto de lei específico para a criação de fundações para os hospitais.
A princípio, a proposta valeria para os dez que, hoje, são subordinados ao Ministério da Saúde -nove no Rio e um em Porto Alegre- e para os 48 hospitais universitários de instituições federais, mas poderá ser adotada também por Estados e municípios, totalizando cerca de 2.500 unidades.
Na semana passada, representantes do Consad (Conselho Nacional de Secretários de Estado da Administração) encontraram-se com o ministro José Gomes Temporão para manifestar seu apoio à idéia.
Na ocasião, Sidney Beraldo, secretário de Gestão de São Paulo, disse que a fundação estatal tem a simpatia do governo paulista, uma vez que eliminaria os questionamentos jurídicos à administração dos hospitais por meio das organizações sociais, que já detêm a gerência de alguns estabelecimentos de saúde no Estado.
Pela proposta do governo federal, enviada anteontem ao Congresso, o repasse de recursos às fundações estatais fica condicionado ao cumprimento de determinadas metas de gestão -nos hospitais públicos, isso corresponde a um determinado número de atendimentos e internações, por exemplo.
Os novos funcionários seriam contratados por meio de concurso público, mas em regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), que vale para o setor privado. Parte da remuneração do servidor ficaria atrelada ao desempenho do estabelecimento de saúde, que só poderá atender pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
Para os funcionários públicos que já ingressaram na carreira, não haverá mudança.
Caso a proposta seja aprovada, o governo teria ainda de elaborar outros projetos de lei específicos para criar fundações para cada hospital ou conjunto de hospitais.
Temporão e o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, rebateram os ataques dos críticos à proposta, que vêem nela um caráter "privatista".
"É um contra-senso. O próprio nome diz que a fundação é do Estado", afirmou o ministro Temporão.
Paulo Bernardo afirmou ainda que a lei complementar terminaria com "verdadeiras gambiarras" que, hoje, os hospitais universitários utilizam para contratar funcionários por meio de fundações de apoio privadas.



É o 'des'governo nazi-petista admitindo que é incomPeTente, e indo contra todas as suas falácias durante as campanhas.

Mais sobre o assunto.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Acabei de pensar nisto AGORA!

Faltando menos de uma hora pra acabar a votação das novas 7 maravilhas do mundo, imaginei que:

- se são necessários pelo menos 30 milhões de votos no Cristo Redentor, e

- se existem 19 milhões de usuários de internet no Brasil...

então, os ufanistas patridiotas (patriotas E idiotas) vão começar a chorar agora ou esperarão a apuração dos votos?

Depois eu escrevo mais sobre a palhaçada das campanhas pra elegerem o Cristo, após a apuração.

Atualização: acabaram de me avisar que dá pra votar por SMS. Claro, eu tinha me esquecido disto. Mas que internauta brasileiro pagaria pra votar por SMS? Internauta brasileiro geralmente é um pirateiro mão-de-vaca.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Epa!

Acabei de descobrir que sou uma pessoa que exclama 'Epa!'

Epa!

Melhorando uma piada estrangeira

Qual a diferença entre o Brasil e um Yakult?


R: o Yakult tem cultura.

Atendendo ao chamado da Liberdade

Reinaldo Azevedo solicitou a divulgação do texto abaixo. Um pedido justo para um articulista tão bom:

Considero o texto que vai a seguir um dos mais importantes já publicados neste blog. Nunca fiz isto, mas faço agora: reproduzam-no por aí, passem adiante, façam com que se multiplique. Ele identifica um método de ação do governo Lula, do chavismo à moda da casa. Denuncio aqui os instrumentos a que pretende recorrer o governo para implementar entre nós o bolivarianismo light. Porque o PT sabe que não pode fazer da Rede Globo a sua RCTV, resolveu estrangular a emissora financeiramente. No mundo ideal do petismo, devemos ficar todos subordinados à TV de Franklin Martins, que não precisa do mercado para existir, ou à TV Record — que, se ficar sem anunciantes, jamais ficará sem a Igreja Universal do Reino de Deus, dona do partido do vice-presidente e de Mangabeira Unger, aquele secretário que fala uma língua mais incompreensível do que a do Espírito Santo quando baixa em Edir Macedo — deve baixar, eu suponho. Também vou me penitenciar. Dizem que sou arrogante, que nunca assumo um erro. A segunda parte, ao menos, é mentirosa. Errei, sim. Errei na única vez em que apoiei, ainda que parcialmente, uma proposta do governo Lula. Fui enganado pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Uma recomendação: eis um nome do governo Lula que deve ser visto com muito mais cuidado.

Ufa! A introdução já ficou longa demais. Como sabem, o governo quer limitar o horário da propaganda de cerveja na televisão. E também enrosca com o seu conteúdo — Temporão, por exemplo, invoca com a tal “Zeca-Feira”. Mais: diz que a publicidade glamouriza o consumo do produto... No programa Roda Viva eu lhe disse que era favorável à limitação de horário para a propaganda, mas contrário a que o governo se metesse no conteúdo publicitário. Ora, isso seria nada menos do que censura. E o Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária é um órgão que funciona, sim, senhores! Só falta agora a gente ter um Romão Chicabom também na Saúde...

É claro que a limitação da publicidade acarretaria uma diminuição de receita para as emissoras de TV. "Fazer o quê?", pensei. "Aconteceu isso quando se proibiu a propaganda de cigarros; que procurem novos nichos, novos produtos, novas fontes de receita". Eu, o liberal tolo diante de um petista... Nova pretensão anunciada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) deixa evidente que a limitação da propaganda de cerveja tem mais a ver com a saúde do governo Lula do que com a saúde dos brasileiros. Eu passei a considerá-la parte de uma estratégia para asfixiar as emissoras que dependem do mercado para viver: que não têm estatais ou igrejas de onde tirar a bufunfa. Fui um idiota. Não apóio mais. Penitencio-me.

A Anvisa, órgão subordinado ao Ministério da Saúde, agora quer limitar ao horário das 21h às 6h a propaganda de alimentos considerados poucos saudáveis, "com taxas elevadas de açúcar, gorduras trans e saturada e sódio" e de "bebidas com baixo teor nutricional" (refrigerantes, refrescos, chás). Mesmo no horário permitido, a propaganda não poderia conter personagens infantis e desenhos. Segundo a Abia (Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação), isso representaria um corte de 40% na publicidade do setor, estimada em R$ 2 bilhões em 2005. Dos R$ 802 milhões que deixariam de ser investidos, aos menos R$ 240 milhões iriam para a TV — a maior fatia, suponho, para a Rede Globo.

Virei caixa dos Irmãos Marinho agora? Não! Virei guardião da minha liberdade. É evidente que se tenta usar a via da saúde para atingir o nirvana da doença totalitária. É evidente que estão sendo criadas dificuldades para as emissoras — e, a rigor, nos termos dados, para todas as empresas que vivem de anúncios — para vender facilidades. O ministro Temporão, que ainda não conseguiu fazer funcionar os hospitais (sei que a tarefa é difícil; daí que ele deva se ocupar do principal), candidata-se a ser o grande chefe da censura no Brasil. Na aparência, ele quer nos impor a ditadura da saúde; na essência, torna-se esbirro de um projeto para enfraquecer as empresas privadas de comunicação que se financiam no mercado — no caso, não o mercado do divino ou o mercado sem-mercado das estatais.

Imagine você, leitor, que aquele biscoito recheado (em SP, a gente chama “bolacha”) que sempre nos leva a dúvidas as mais intrigantes (Como as duas de uma vez? Separo para comer primeiro o recheio? Como o recheio junto com um dos lados?) seria elevado à categoria de um perigoso veneno para as nossas crianças — mais um querendo defender as crianças! —, que serão, então, protegidas por Temporão desse perigoso elemento patogênico. Mais: mesmo no horário permitido, a propaganda teria de ser uma coisa séria, né? De bom gosto. Sem apelo infantil. O Ministério da Saúde é uma piada: quando faz propaganda de camisinha, sempre recorre a situações que simulam sexo irresponsável. Mas não quer saber de desenho animado em propaganda de guaraná. A criatividade dos publicitários, coitados, teria de se voltar para comida de cachorro. Imagine o seu filho, ensandecido, querendo comer a sua porção diária de Frolic, estimulado pela imaginação de publicitários desalmados.

Assim como o governo pretendia impor a censura prévia na presunção de que os pais são irresponsáveis, agora quer limitar a propaganda de biscoito e refrigerante porque as nossas crianças estariam se tornando obesas e consumistas.

Estupidez
A proposta não resiste a 30 segundos de lógica. É evidente que biscoito não faz mal. Biscoito não é ecstasy. Em quantidades moderadas, de fato, não havendo incompatibilidade do organismo com os ingredientes, até onde sei, faz bem. Se o moleque ou a menina comerem um pacote por dia, acho que tenderão a engordar. Acredito que há um limite saudável até para o consumo de chuchu... Ora, carro também mata. Aliás, acidentes de automóveis são uma das principais causas de morte no Brasil. A culpa, quase sempre, é da imprudência do motorista ou das péssimas condições das estradas. Nos dois casos, é preciso usar/consumir adequadamente a mercadoria. A Petrobras é uma grande anunciante — e certamente estará no apoio à TV de Franklin Martins. Os produtos que ela vende poluem o ar e aquecem o planeta (sou de outra religião, mas dizem que sim...). A publicidade, então, deverá estar sujeita a severas limitações?

Uma pergunta: água entra ou não na categoria das “bebidas com baixo teor nutricional”? O ridículo desses caras é tamanho a ponto de propor limites à propaganda de água? Ela alimenta mais ou menos do que um copo de coca-cola ou de mate? E de lingüiça, pode? A gordura animal em excesso também faz mal à saúde. Quem garante que o sujeito não vai consumir o produto todos os dias, até que as suas artérias se entupam? Não ande de moto. Há o risco de cair. Numa bicicleta, você pode ser atropelado. E desodorizador de ambiente do moleque que quer fazer “cocô na ca-sa do Pe-dri-nho”? Pode ou não? Não fere a camada de ozônio?

Nazistas
Observem: se isso tudo fosse a sério, fosse mesmo com o propósito de cuidar da saúde dos brasileiros, já seria um troço detestável. Sabiam que os nazistas foram os primeiros, como direi?, ecologistas do mundo? É verdade: não a ecologia como uma preocupação vaga com a natureza, mas como uma política pública mesmo. Hitler gostava mais de paisagem do que de gente, como sabemos. Eles também tinham uma preocupação obsessiva com a saúde, com os corpos olímpicos. O tirano odiava que se fumasse perto dele, privilégio concedido a poucos. Mas o mal em curso não é esse, não.

A preocupação excessiva do governo nessa área, entendo, é também patológica, mas a patologia é outra. Por meio da censura prévia — de que foi obrigado a recuar — e da limitação à publicidade de vários produtos, pretende é atingir gravemente o caixa das empresas de comunicação, que fazem do que conseguem no mercado a fonte de sua independência editorial. Ora, é claro que, sem a publicidade da cerveja, dos alimentos e do que mais vier por aí, elas ficam, especialmente as TVs, mais dependentes da verba estatal e do governo.

O raciocínio é simples: vocês acham que a porcentagem da grana de estatais no faturamento global é maior numa Band ou numa Globo? Numa Carta Capital ou numa VEJA? No Hora do Povo ou no Estadão (a propósito, veja post abaixo)? Os petistas não se conformam que o capitalismo possa financiar a liberdade e a independência editoriais. Quer tornar essas grandes empresas estado-dependentes. Quanto mais se reduz o mercado anunciante — diminuindo, pois, a diversidade de fontes de financiamento —, mais se estreita a liberdade.

Golpe
Trata-se, evidentemente, de um golpe, mais um, contra a imprensa livre. E por que digo que o alvo é a Globo? Porque, afinal, ela concentra boa parte do mercado publicitário de TV — é assim porque é melhor e mais competente, não porque roube as suas “co-irmãs” — e porque, no fim das contas, o que importa mesmo a Lula é aparecer bem no Jornal Nacional. E ele deve considerar que isso é tão mais fácil de acontecer quanto mais ele disponha de instrumentos para tornar difícil a vida da principal emissora do país. Acho que vai quebrar a cara.

E Temporão, tenha sido ou não chamado à questão com esse propósito, tornou-se o braço operativo dessa pressão. Curioso esse ministro tão cheio de querer impor restrições do estado à vida e às opções das pessoas. É aquele mesmo que já deixou claro ser favorável à descriminação do aborto até a 14ª semana porque, parece, até esse limite, o feto não sente dor, já que as terminações nervosas ainda nem começaram a se formar. É um ministro, digamos, laxista em matéria de vida humana, mas muito severo com biscoitos. O que faço? Recomendo a ele que tenha com as crianças que estão no ventre o mesmo cuidado que pretende ter com as que querem comer Doritos?

Eis aí o caminho do nosso bolivarianismo. A terra está amassada pelo discurso hipócrita da saúde. Farei agora uma antítese um tanto dramática, cafona até, mas verdadeira: essa gente finge cuidar do nosso corpo porque quer a nossa alma.

*PS: Reitero: divulguem este texto, espalhem-no na Internet, montem grupos de discussão no Orkut, passem a mensagem adiante, mobilizem-se.